Natural de Valença do Piauí, o estudante Marcus Ryan Rabelo, de 20 anos, tem motivos de sobra para celebrar o início deste ano, que começou com a realização de um sonho. O jovem foi aprovado em primeiro lugar geral em Medicina da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), uma conquista que ele atribui a sua mãe, que faleceu quando ele tinha 12 anos de idade.
Apaixonado desde a infância pela carreira médica, a conquista celebrada hoje tem um significado especial e um sentimento de realização ainda maior para Marcus. Ele revela que entregou “tudo de si” para dar orgulho aos pais. “A emoção é muito grande de trazer esse resultado. Tenho orgulho em levar essa resposta para dentro de casa, para o meu pai e, principalmente, para minha mãe. Na hora que recebemos o resultado, tive a certeza que realizar esse sonho dela vai ser uma marca que vou levar para sempre comigo. Toda vez que me olhar no espelho e me ver como médico, vou lembrar que minha inspiração foi ela”, conta o estudante ao relatar que o maior sonho de sua mãe era ter um filho médico.
Por influência de sua mãe, Ryan sempre teve medicina com seu maior objetivo. Junto com o pai, ele mudou-se para a capital aos oito anos de idade em busca de uma educação de maior qualidade. Ao finalizar o Ensino Médio, prestou vários vestibulares, mas não conseguiu a tão sonhada aprovação.
Determinado em conquistar uma vaga em uma universidade pública, abriu mão do tempo com família e amigos, além de se privar de festas e viagens para se dedicar 100% aos estudos. Agora ele comemora duas primeiras colocações em Medicina, uma na UESPI e outra na Universidade Federal do Tocantins (UFT).
“Quando finalizei o terceiro ano do Ensino Médio e que não passei, aquilo foi um grande baque e o que o poderia ter encarado como desestímulo, na verdade, foi o que me deu mais força. Quando recebi o resultado negativo, prometi para mim mesmo que quando prestasse vestibular novamente iria ser primeiro lugar. Decidi que daria tudo de mim para passar, mas não só para passar, decidi que queria dar o melhor. E agora realizo essa emoção duas vezes com primeira colocação em duas universidades. Isso é muito emocionante e acredito que o apoio de todos os professores, o suporte com todo o material e estrutura oferecidas no Colégio Objetivo foram muito importantes”, relata o jovem.
Rotina de superação
Ryan diz que para passar em Medicina entregou tudo de si, se dividiu entre dar aulas de reforço e estudar por mais de 12 horas por dia. Sua rotina começava às 7h na escola e só terminava às 19h.
“Passava o dia inteiro estudando, me dedicava mesmo, almoçava muito rápido para voltar a estudar. Tinha dias que respondia de 200 a 250 questões. Era realmente muita dedicação e muito esforço. Coloquei para mim que esse seria o investimento da minha vida. Entreguei tudo. Conciliei meu tempo, porque também precisava dar aulas de reforço para fazer uma renda extra. Acho que a gente precisa tomar uma decisão e a gente tem que investir no que a gente quer. No final das contas, o que posso dizer para as pessoas que ainda estão tentando é que vale a pena quando o resultado chega”, conclui o estudante.
Determinado em conquistar uma vaga em uma universidade pública, abriu mão do tempo com família e amigos, além de se privar de festas e viagens para se dedicar 100% aos estudos. Agora ele comemora duas primeiras colocações em Medicina, uma na UESPI e outra na Universidade Federal do Tocantins (UFT).
“Quando finalizei o terceiro ano do Ensino Médio e que não passei, aquilo foi um grande baque e o que o poderia ter encarado como desestímulo, na verdade, foi o que me deu mais força. Quando recebi o resultado negativo, prometi para mim mesmo que quando prestasse vestibular novamente iria ser primeiro lugar. Decidi que daria tudo de mim para passar, mas não só para passar, decidi que queria dar o melhor. E agora realizo essa emoção duas vezes com primeira colocação em duas universidades. Isso é muito emocionante e acredito que o apoio de todos os professores, o suporte com todo o material e estrutura oferecidas no Colégio Objetivo foram muito importantes”, relata o jovem.