Privatização dos Correios: como ficam serviços da estatal após a aprovação?

Apesar disso, esta pauta ainda divide opiniões, os dois lados apresentam poucos dados referente ao real impacto que essa mudança poderia ocasionar.

Correios | Sophia Bernardes
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Nesta quinta-feira (5), foi aprovado pela Câmara dos Deputados o texto que viabiliza a privatização dos Correios . Em seguida, o projeto seguirá sob análise dos senadores.

No entanto, para o Ministério da Economia, Paulo Guedes, a privatização dos Correios é uma de suas prioridades atualmente. Uma vez que, entre 2013 e 2016, a estatal produziu um prejuízo em torno de R$ 4 bilhões. Contudo, desde 2017, apresenta bons resultados nos balanços anuais.

Apesar disso, esta pauta ainda divide opiniões, os dois lados apresentam poucos dados referente ao real impacto que essa mudança poderia ocasionar.

Aprovada a privatização dos Correios. (Foto: Sophia Bernardes)

O que diz o projeto de privatização?

Em síntese, o texto encaminhado pela Câmara dos Deputados conduz a probabilidade de um maior prazo na operação de serviços postais pela companhia que adquirir os Correios.

De acordo com a expectativa do deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA), esse monopólio deve durar no mínimo cinco anos. Levando em conta a data da publicação da lei do projeto. Visto que, o contrato de serviço pode determinar um prazo maior.

Desse modo, a exclusividade citada acima, corresponde aos serviços, tais como, envios de cartões postais, cartas, correspondências agrupadas e serviço público de telegrama. Logo, o prazo superior ao estipulado atende a preocupação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES ).

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