O presidente do Tribunal de Justiça, Milton Fernandes de Souza, determinou que o procurador de justiça Elio Gitelman Fischberg comece a cumprir a pena de dois anos e oito meses por falsificação de documentos.
A punição foi transformada em prestação de serviço ao Instituto Nacional do Câncer (Inca). Fischberg tem ainda duas outras condenações pelo mesmo crime que somadas chegam a sete anos e cinco meses.
O Ministério Público pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) a unificação das penas. Se for autorizado, o Tribunal de Justiça dará a palavra final e Fischberg pode até ir para cadeia já que todas as penas chegariam a mais de dez anos.
Por agora, ele terá apenas que trabalhar para o Inca e ainda pagar multa de R$ 244 mil. No entanto, enquanto não houver trânsito em julgado, ou seja, possibilidade de recurso, Fichberg continua com o salário de R$ 37.476,93, como determinou o desembargador José Carlos Varanda dos Santos, do Órgão Especial.
Passaporte falso
O procurador de Justiça Elio Fischberg responde pelo crime de falsificação de passaporte no Órgão Especial. O caso ainda não foi julgado. A série de crimes começou em 2000. Lá se foram 17 anos, mas, pela lei, ele tem direito de permanecer no cargo, afastado, sem trabalhar.