Professor Honório defende choque de gestão para recuperar investimentos e projetos

Candidato a reitor pela chapa “Nossa Uespi”, o professor avalia que a estrutura física, administrativa e acadêmica da instituição está “fora do tempo”

|
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

Candidato a reitor da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) pela chapa 2, ?Nossa Uespi?, o professor Antonio Gonçalves Honório avalia que a Uespi está passando por sérias dificuldades estruturais, financeiras, acadêmicas e de gestão. Segundo ele, as estruturas física, administrativa e acadêmica da instituição estão ?fora do tempo?. ?A Universidade estadual foi colocada fora do projeto de desenvolvimento político, econômico e tecnológico a que se propõe o Estado do Piauí e seus municípios e, portanto deixou de receber os investimentos necessários a projetos de longo prazo. Tal realidade foge totalmente aos fundamentos pelas quais foi criada?, argumenta o candidato a reitor.

Antonio Honório é professor de Direito e de História e tem como vice o professor Renato Bacelar, do curso de Direito da Uespi de Parnaíba. Ele disputa com mais dois candidatos: pela chapa 1, ?Sou Mais Uespi?, concorre o atual vice-reitor da Uespi, professor de química Nouga Cardoso, tendo como candidata a vice-reitora, Barbara Melo, que é professora de Letras Português e atualmente ocupa o cargo de presidente da Fapepi (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí). Já pela chapa 3, concorre a pedagoga Lucineide Barros, que tem como candidata a vice-reitora a professora de química Graça Ciríaco, ex-presidente do Sindicato dos Professores da Uespi.

O candidato a reitor pela chapa ?Nossa Uespi?, afirma que a autonomia universitária passa além da questão econômica, que é essencial, mas não é tudo quando a instituição não é capaz de exercitá-la do ponto de vista interno. Ele acredita que a autonomia é o exercício pleno de um orçamento participativo e democrático na medida da contribuição de cada um. ?O orçamento público triplicou, mas a atual gestão administrativa não foi capaz de promover a autonomia da universidade porque não preparou a instituição para o exercício desta. É preciso que as unidades administrativas, sobretudo do interior, participem da gestão orçamentária e não se limitem a sobreviver apenas de um suprimento de fundos?, argumenta.

Para o professor Honório, a desistência do atual reitor da Uespi, Carlos Alberto Pereira da Silva, de concorrer à reeleição, se deve à má avaliação da sua gestão. ?É senso comum que a atual gestão que ele representa não é bem avaliada?, frisa. A campanha eleitoral começou oficialmente no dia 5 de outubro e segue até 11 de novembro. As eleições que vão definir o reitor da Uespi para o quadriênio 2014-2017 irão ocorrer no próximo dia 13 de novembro.

Entre as principais propostas da chapa 2 estão a intervenção na estrutura física da Uespi através de projeto arquitetônico moderno; melhoria do espaço da sala de aula com a substituição imediata do piso, pintura, janelas, quadros, portas, carteiras imprestáveis e sistema de refrigeração; além da criação da Clinica Multidisciplinar para atendimento prioritário a servidores, professores e alunos; criação da Pró-reitoria do Estágio, Emprego e Assistência Estudantil e das Coordenações de Pesquisas e Extensão nos Campi e Centros.

A Chapa 2 defende ainda a descentralização administrativa por meio de distribuição de competências para que os Campi, Centros e Núcleos exercitem a autonomia universitária. Para isso, será regulamentado o art. 96, do Estatuto da Uespi, estando previsto a criação de coordenações na área de extensão e pesquisa nos Campi e Centros para execução desta proposta. Também é proposta a criação de um fundo permanente para construção e ampliação das bibliotecas na capital e interior, assim como para compra periódicas do acervo bibliográfico, integração da bibliotecas entre si e com as demais redes e implantação das plataformas virtuais em parceria com as demais instituições.

Veja Também
Tópicos
SEÇÕES