Professores da Uespi fazem paralisação e adiam início das aulas

De acordo com a presidente da ADCESP a paralisação foi necessária porque não havia condições de se iniciar as aulas na instituição

Frente da Uespi de Teresina | Reprodução Web
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Associação dos Docentes do Ensino Superior da Universidade Estadual do Piauí (ADCESP/UESPI) decidiu na manhã de hoje (17) que a categoria irá paralisar suas atividades por uma semana, a partir desta segunda-feira (21). Com isso, o início do período letivo da instituição, previsto para a próxima semana, será adiado, para que sejam cobradas melhores condições de trabalho ao governo.

De acordo com a presidente da ADCESP, a professora Graça Ciríaco, a paralisação foi necessária porque não havia condições de se iniciar as aulas na instituição. ?Está faltando desde pincel até clipes de papel, ou seja, falta tudo. Mas essa paralisação já era prevista, já que desde setembro estamos com a campanha S.O.S Uespi e nada foi feito pela universidade?, desabafou.

Durante a semana de paralisação a categoria vai tentar negociação com o governo, para que os problemas sejam solucionados e os professores possam volar às salas de aula. ?Durante toda esta semana vamos encaminhar ofícios para o governo e os demais superiores para que possamos abrir um canal de negociação para sentarmos e vermos o que vai ser feito para dá início às aulas?, disse.

Graça Ciríaco disse que a situação é precária em todos os campi da universidade, tanto os da capital como os do interior do estado. ?Pela primeira vez na história os professores param para reivindicar condições mínimas de trabalho. Não temos condições de trabalhar na Uespi. No campus de Picos, por exemplo, não há sequer espaço físico?, afirmou.

Após a semana de negociação a categoria irá realizar assembléia, no dia 28 de março, para avaliar as negociações com o governo e decidirem se voltam às salas ou deflagram greve por tempo indeterminado. Outra pauta a ser discutida na assembléia é o piso salarial da categoria. ?Estamos há dois anos sem reajuste e vamos discutir também essa questão?, fianalizou Graça Ciríaco.

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