Percorrendo a extinção do déficit de profissionais em sala de aula, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) revelou em audiência pública com o Ministério Público e o Sinicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) ontem que ampliará o controle relacionado ao cadastro de professores, identificando as faltas, de modo que os problemas possam ser corrigidos e consequentemente, as disciplinas sejam ministradas normalmente.
A implantação do sistema de lotação eletrônica deverá ser concluída até o mês de outubro, período em que tal tecnologia será utilizada integralmente pelas unidades de ensino piauiense.
“Encontramos a educação numa situação caótica, sendo que a falta de professores é um problema crônico. Hoje, 70% das escolas públicas estão inadimplentes e o Estado acaba tendo que incrementar esse recurso”, afirmou a secretária Rejane Dias.
Nesse processo, a gestora indicou que a estratégia condiz como mais um esforço do Executivo no desenvolvimento da área, possibilitando que a necessidade de profissionais seja suprida, assim como o remanejamento dos professores, caso haja a demanda.
“Todas as obras estavam paradas, en-tre outros tantos problemas que estamos resolvendo aos poucos, sempre obedecendo aos trâmites exigidos por lei.
E a implantação do sistema de lotação eletrônica vai ser um grande passo para avaliar e encontrar soluções para a necessidade de professores ou remanejamento dos docentes”, impôs.
Na Secretaria, atualmente existem 14.541 efetivos, dentre os quais 1.129 estão afastados por licença médica, licença prêmio ou para acompanhar familiares doentes.
Nisso, há ainda os casos de professores que constam como lotados em determinadas unidades, mas que não comparecem na sala de aula. “Quando houver a licença, poderemos de forma mais rápida cobrir a vaga do professor.
E, nos casos dos faltosos, será mais célere a identificação e abertura de processo administrativo para apurar as responsabilidades”, finalizou o superintendente administrativo da Seduc, Helder Jacobina.