Aconteceu no sábado, 13, a cerimônia de abertura da Operação Parnaíba do Projeto Rondon, que foi realizada no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, em Teresina. Com ações voltadas para o desenvolvimento sustentável, a operação leva o nome João de Barro e pretende impactar lideranças comunitárias, professores, agentes de saúde, servidores públicos e a comunidade em geral, capacitando-os nas áreas de saúde, educação, direitos humanos e justiça, cultura, trabalho, meio ambiente, tecnologia e produção e comunicação.
A ação conta com o apoio do 25º Batalhão de Caçadores e do 3° Batalhão de Engenharia e Construção, que proporcionarão o suporte logístico e a segurança necessários às atividades. O almirante Barros Coutinho, coordenador-geral do Projeto Rondon, disse que o projeto vai levar aos universitários que participam do projeto novas experiências. “Nós estamos indo para 12 municípios do Piauí. Em cada um deles, teremos dois rondonistas que vão buscar elevar o conhecimento que eles têm da universidade para melhorar, aprimorar e contribuir para aquela comunidade. Eles contribuirão com oficinas de primeiros socorros, informações sobre direitos, questões ambientais, como preservação, como criar cooperativas, como fortalecer o trabalho”, explicou o almirante.
Ou seja, as contribuições dos jovens vão permitir novos conhecimentos, tanto eles próprios quanto para ajudar as comunidades, que contarão com novas experiências. “Vamos levar um pouco de cidadania para esses lugares, ver com outros olhos o que eles veem normalmente e ao mesmo tempo o rondonista vai ver como o Brasil tem suas especificidades, suas peculiaridades e como ele pode contribuir para o nosso país”, contou o almirante Barros Coutinho.
Caroline Nornelis da Costa é da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, localizada na região Noroeste do Rio Grande do Sul. Ela participou de uma seleção com os coordenadores do projeto na universidade e conta que espera passar por uma marcante experiência em sua vida. “É incrível, é muito único, porque é uma realidade bem diferente da nossa. Inclusive, saímos de um frio com temperatura negativa e agora estamos em um lugar muito quente. Tivemos uma oportunidade de conhecer regiões diferentes, com uma troca de experiências e de conteúdos”, disse a estudante.
A operação é uma parceria do Ministério da Defesa e do Governo do Piauí. Também são parceiros a Associação Piauiense de Municípios (APPM) e o Exército Brasileiro, por intermédio do 25º Batalhão de Caçadores. Estudantes que estão na fase final da universidade em áreas diversas, como saúde, meio ambiente, ciências agrárias, informática, educação e outras áreas sociais, poderão participar do projeto, que propicia a atuação nas regiões mais necessitadas do país.