Prolongamento da Barão de Castelo Branco gera problemas

Moradores e comerciantes reclamam da grande poeira levanta no local

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A obra de prolongamento da Avenida Barão de Castelo Branco está trazendo transtornos para populares da zona Sul de Teresina. Entre comerciantes e apenas residentes, a reclamação é geral em razão da grande poeira levantada todos os dias, coisa que não acontece apenas por causa das máquinas que estão trabalhando, mas também porque os condutores utilizam a rua inacabada para fugir dos engarrafamentos da Avenida Miguel Rosa e BR-343.

Motos, carros e até caminhões conseguem desviar do monte de areia colocado no encontro do prolongamento com a BR, que visa, exatamente, coibir a entrada de carros não autorizados no local. No entanto, pelo posto de gasolina ao lado, os condutores desviam do obstáculo e usam a via dia e noite, aumentando o sofrimento das pessoas dali.

Pessoas como a dona de casa Domingas Maria de Jesus Silva, que mora no encontro da Rua Santa Rita com o futuro prolongamento da Avenida Barão de Castelo Branco. Para ela, a situação está trazendo inúmeros empecilhos para seu negócio familiar – uma pequena quitanda – e toda a sua família, que sofre de rinite alérgica por causa da poeira.

A senhora mostra à reportagem tudo repleto de areia e barro. Limpar a casa nem adianta, pois logo a poeira toma de conta dos móveis e a mercadoria. “É muito sofrido para nós, olha só como ficam as mercadorias. Somos os mais prejudicados porque ficamos na esquina, então é poeria de todo o lado”, reclama a senhora que mora na região do Redenção.

Segundo José Dias, diretor do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-PI), a situação estará resolvida entre o final do mês de agosto e início do mês de setembro deste ano, quando a obra, finalmente, estará terminada. A construção foi retomada em junho, após dois anos parada. “Estamos aguardando a ELETROBRAS desligar a rede de alta tensão de alguns postes para que esses sejam removidos, mas já retomamos a obra e queremos entregá-la o quanto antes. Dos imóveis desapropriados eram cerca de 35. Restou apenas uma casa, que precisa ser removida. As outras a prefeitura resolveu”, analisa.

Repórter: Lucrécio Arrais

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