Promotor do caso Isabella Nardoni é parado em Lei Seca no Rio de Janeiro e recusa bafômetro

O carro foi liberado após o promotor ter apresentado um condutor habilitado.

Cembranelli se destacou no julgamento do caso Isabella Nardoni | R7
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O promotor de Justiça do Estado de São Paulo Francisco José Taddei Cembranelli foi abordado por agentes da Operação Lei Seca na madrugada de sábado (17/08), durante blitz na Rua Francisco Otaviano, no Arpoador, zona sul do Rio.

De acordo com nota do governo do Rio de Janeiro, Cembranelli se recusou a fazer o teste do etilômetro e teve a carteira de habilitação recolhida, além de receber multa no valor de R$ 1.915,40.

A infração é considerada gravíssima. O carro foi liberado após o promotor ter apresentado um condutor habilitado.

Cembranelli se destacou ao atuar como acusação no julgamento sobre a morte da menina Isabella Nardoni, em 2008. A criança caiu da janela do apartamento no qual o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, viviam, em São Paulo.

O casal Nardoni cumpre pena desde que, em março de 2010, foi condenado pelo 2.º Tribunal do Júri de São Paulo pela morte de Isabella. O pai recebeu a pena de 31 anos de prisão e a madrasta,de 26 anos e 8 meses. Ambos recorreram da decisão, mas a Justiça ainda não terminou de analisar seus recursos.

Anna e Alexandre foram condenados por homicídio qualificado ? meio cruel, sem dar chance de defesa para a vítima e para assegurar a impunidade de outro crime. De acordo com a acusação, a menina teria sido espancada pela madrasta, que teria tentado sufocá-la. Pensando que ela estava morta, o pai cortou com uma tesoura uma rede de proteção da janela de um quarto do apartamento do casal, na zona norte de São Paulo. Em seguida, Alexandre apanhou a menina e a atirou pela janela. A criança caiu no jardim do prédio.

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