A falta de planejamento da gestão do estado em relação aos atendimentos na Farmácia de Remédios Especiais do Governo é, segundo a promotora de Saúde Pública, Cláudia Seabra, a causa principal da má qualidade no atendimento prestado aos treze mil usuários cadastrados no serviço.
A má qualidade no atendimento, a falta de medicamentos e a falta d?água para beber estão entre as maiores dificuldades enfrentadas pelos usuários. Outro problema encontrado são a filas, onde mais de 50% são idosos com aproximadamente 70 anos chegam por volta das 05h e muitas vezes retornam para casa sem o medicamento.
Como medida resolutiva a promotora orienta que a farmácia passe a fazer parte do sistema Hórus, que é o Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica de acesso on-line. ?A farmácia deveria implantar o sistema que o Ministério da Saúde determina de controle de estoque e de entrega desses medicamentos?.
?O que o Ministério Público tem conhecimento é que este sistema está, até por recomendação nossa, sendo implantado nesta farmácia, entretanto, o estado não está sendo capaz de se organizar para que não trouxesse prejuízos à população como estamos vendo?, conclui.
VEJA A REPORTAGEM