Ao tomar posse para seu quarto mandato como governador do Piauí, Wellington Dias prometeu que 500 policiais vão sair dos órgãos públicos para garantir um maior efetivo atuando nas ruas. A decisão irá fortalecer os batalhões de polícia. O efetivo, que em um comparativo com todos os policiais que atuam em Teresina, representam 19% do total de 2.600 homens e mulheres na ativa. Em todo o Piauí são 5.900 policiais militares.
No geral, são 765 policiais militares que atuam em órgãos públicos. Destes, 220 estão na ativa. A decisão do governo não só permite o retorno dos policiais às ruas para o patrulhamento ostensivo como também um alento econômico às apertadas contas do Estado. O Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), por exemplo, possui 130 policiais, onde 50 ficarão com custos a cargo do Tribunal.
Lindomar Castilho, comandante-geral da Polícia Militar, explica que os policiais faziam a guarda das três esferas públicas. “Os policiais atuavam no legislativo, na Assembleia Legislativa, no judiciário, como no Tribunal de Justiça, e também no executivo, como na Sasc, Seduc e várias secretarias”, aponta.
O contingente será distribuído igualmente entre os batalhões de Teresina e do interior. “Os policiais que retornarem vão fortalecer os batalhões de área. Vamos fortalecer o policiamento ostensivo. Para exemplificar, na zona Sul tem o 8º Batalhão de Polícia Militar, que vai receber uma parte dos policiais”, acrescenta o comandante-geral.
Os órgãos que mantinham os policiais poderão pedir os homens, mas arcando integralmente com o ônus. “A medida que eles vão ser chamados, o órgão poderá ter a opção de repor o policial, como a gratificação de retorno, pagamento, armamento, fardamento, tudo. É uma medida para o bem do povo. O Tribunal de Contas, por exemplo, irá apresenta uma boa parte do efetivo nos próximos 10 dias”, finaliza Lindomar Castilho.