Os protestos nesta terça-feira (15), Dia do Professor, tomaram as ruas de pelo menos 15 cidades brasileiras: Rio, Macaé, São Paulo, Brasília, Goiânia, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Curitiba, Londrina, Cascavel, Salvador, Recife, Fortaleza, João Pessoa e São Luís. Com faixas pedindo melhorias na educação pública, grupos se reuniram no fim da tarde e saíram em passeata. Em São Paulo, no Rio e em Belo Horizonte o clima esquentou, houve confronto entre manifestantes e policiais militares, depredações e prisões. Ao menos 176 pessoas foram detidas, somando dados das polícias de São Paulo e Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro - Manifestantes fecharam o cruzamento das avenidas Presidente Vargas e Rio Branco por volta das 17h. De acordo com o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino), pelo menos 10 mil pessoas foram às ruas.
Um forte esquema de segurança acompanhou a marcha dos manifestantes pela avenida Rio Branco, uma das principais vias do centro da capital fluminense.
Policiais e manifestantes mascarados começaram a se enfrentar no centro do Rio por volta das 20h. Uma viatura da PM foi incendiada por um homem com um capuz no bairro da Glória, na zona sul, perto da Cinelândia.
Após a passeata pacífica com as reivindicações dos professores municipais e estaduais, um grupo de mascarados tomou a frente do movimento e entrou em confronto com policiais. Tapumes foram usados pelos integrantes do movimento Black Bloc como escudo.
Professores municipais e estaduais do Rio estão em greve desde 8 de agosto, sendo que, em setembro, os docentes municipais chegaram a interromper a paralisação por dez dias.
São Paulo - Integrantes do Black Bloc tomaram a frente da passeata, o que fez com que os organizadores ? estudantes da USP ? parassem a caminhada por alguns minutos.
Um grupo de cerca de 300 pessoas saiu do largo da Batata, na zona oeste da cidade, em direção ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado, por volta das 18h.
grupo, composto principalmente por estudantes da USP (Universidade de São Paulo), tinha como principal reivindicação as eleições diretas para os cargos de reitor e vice-reitor.