Público, privado e 3º setor firmam pacto para produção de riquezas

O acordo será assinado em solenidade no Palácio de Karnak, às 11h.

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O pacto interinstitucional para a busca conjunta de alternativas para dar andamento às demandas das 26 câmaras setoriais existentes no estado será assinado na segunda-feira (1º), em solenidade no Palácio de Karnak, às 11h. Com isso, o Piauí dá um importante passo para superação de entraves burocráticos e geração de soluções para impasses que dificultam o desenvolvimento em diversos setores da economia.

O plano é envolver 45 instituições, dentre secretarias municipais, estaduais e federais, associações, federações de trabalhadores e órgãos do sistema "S", como Sebrae, Senai, Sescoop e outros, em um esforço conjunto para destravar gargalos que vêm impedindo a produção de riquezas. Nas câmaras setoriais, há o entendimento de que essas soluções não dependem exclusivamente do governo estadual, portanto, o pacto será firmado por instituições públicas, privadas e do terceiro setor.  

Para o presidente da Câmara Setorial do Turismo, Eduardo Rufino, o pacto será um elo forte entre setor produtivo e governo. “No turismo, temos a necessidade de elaborar um plano para, por exemplo, diminuir o ICMS momentaneamente para que seja multiplicado depois, pois irá gerar empregos e supermercados e hortifrútis irão faturar mais. Há também a necessidade de uma maior divulgação do Piauí nos aeroportos fora do estado. Um estudo está sendo feito para ver quanto custaria fazer um estande durante o ano inteiro dentro do aeroporto de Guarulhos para que possamos mostrar as nossas potencialidades, culinária, litoral, a história do primeiro homem americano, a religiosidade, dentre outros”, disse Rufino.

Segundo o coordenador das Câmaras Setoriais, Sergio Vilela, um documento com as demandas prioritárias de cada câmara foi elaborado e será a base do pacto. Tais demandas foram concentradas em seis eixos: meio ambiente; assistência técnica e capacitação; tecnologia e inovação; energia; questões fiscais e tributárias; infraestrutura. As demandas passaram a ser transversais e são as principais da economia do Piauí. Esse documento será a base do pacto. Depois da assinatura, serão formados grupos de trabalho que apresentarão as soluções para os problemas que foram identificados A ideia é que todos se envolvam e contribuam de acordo com as suas possibilidades”, pontuou Vilela.

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