A Fundação Municipal de Saúde (FMS), através da Gerência de Zoonoses (GEZOON), eliminou, de 1º de janeiro a 23 de fevereiro, 126.754 depósitos que serviam de criadouro do mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus.
“Nos imóveis que fizemos vistoria nós eliminados 100.629 depósitos que serviam como criadouros de mosquito. E nos Pontos Estratégicos, nós eliminamos 26.131 depósitos que eram focos do Aedes aegypti”, afirma Oriana Bezerra, gerente de Zoonoses. Pontos Estratégicos (PE) são locais como borracharias, sucatas, hortas comunitárias, cemitérios, dentre outros. Atualmente, Teresina tem mais de 1.200 pontos considerados estratégicos pela FMS em diversas zonas da cidade.
Este ano, 228 mil imóveis já foram visitados pelas equipes da GEZOON, formadas por veterinários e agentes de endemia. Ao todo, 20.474 passaram por tratamento para acabar com focos do mosquito Aedes aegypti. "Essa luta contra o mosquito é contínua e diária e o poder público está fazendo sua parte e engajando a comunidade para manter a cidade saudável”, afirmou Francisco Pádua, presidente da FMS.
Nestas visitas, os agentes de endemias vistoriam o imóvel, verificando pontos mais vulneráveis à formação de focos do mosquito, como ralos, calhas e quintais. Se preciso, aplicam larvicidas nestes locais. Eles também orientam os moradores sobre cuidados básicos de prevenção ao mosquito e às doenças transmitidas por ele.
A população pode colaborar informando a Gerência de Zoonoses sobre imóveis abandonados, terrenos baldios e outras áreas com potencial risco de desenvolver criadouros do Aedes aegypti. Basta telefonar para a Gerência de Zoonoses da FMS pelos telefones 3215-9143, 3215-9149 e 3215-7789, ou pelo Disque Dengue: 0800 286 0007. O serviço funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h.
“Existe ainda o aplicativo Colab disponível para Android e iOS. Nele a Ouvidoria da Prefeitura de Teresina tem acesso a uma lista de fiscalizações e propostas dos usuários, acompanhadas de foto, endereço físico e link na rede social para cada problema relatado, além de visualizar comentários e curtidas de outros seguidores, bem como o número de protocolo gerado a partir de cada solicitação”, explica Oriana Bezerra.