O verão, estação mais quente do ano e que começa oficialmente a partir desta quarta-feira (21.12) no Brasil, promete incrementar a movimentação de visitantes no Nordeste do país. Segundo um levantamento divulgado pelo site de viagens Decolar.com, sete localidades da região figuram na lista de destinos nacionais mais procurados para hospedagem durante o mês de janeiro de 2023, época tradicionalmente marcada por altas temperaturas.
O ranking, baseado nas buscas realizadas no site e no aplicativo da empresa e que tem como líder o Rio de Janeiro (RJ), é composto por Maceió-AL (2ª posição), Natal-RN (3ª), Fortaleza-CE (4ª), Porto de Galinhas-PE (7ª), Porto Seguro-BA (8ª), João Pessoa-PB (9ª) e Salvador-BA (10ª). A região Sul do Brasil também se faz presente na pesquisa, sendo representada por Foz do Iguaçu, no Paraná (5º lugar), e Gramado, no Rio Grande do Sul (6º).
O ministro do Turismo, Carlos Brito, aponta otimismo quanto à temporada de verão no Brasil. “Esta temporada de verão tem tudo para ser a melhor dos últimos anos e vem coroar a vigorosa recuperação do turismo nacional, que contou, durante a pandemia, com várias ações de apoio do governo federal. A movimentação de turistas pelo território nacional vai, certamente, reforçar os vários indicadores que evidenciam a retomada do nosso setor”, aposta.
Recuperação
A temporada 2022/2023 de verão no Brasil consolida a intensa retomada do turismo no país. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), até outubro, o Índice de Atividades Turísticas acumula uma expansão de 34,5% em relação a igual período de 2021. Houve alta nos 12 locais avaliados, com destaque para São Paulo (41,9%), Minas Gerais (55,3%), Rio de Janeiro (17,6%), Rio Grande do Sul (43,3%) e Bahia (28,7%).
Outro indicador positivo vem da geração de empregos na área: segundo um levantamento do Ministério do Turismo, com base em dados do Novo Cadastro Geral de Empregados Desempregados (Novo Caged), também até outubro, o turismo nacional criou mais de 234 mil postos de trabalho no Brasil. Os ramos de alojamento e de alimentação, que engloba meios de hospedagens, bares e restaurantes, foram os que mais contrataram no período.