Até o momento, o reajuste proposto aos professores da rede estadual do Ceará, de 5,62%, é o mais elevado entre os estados do Nordeste que já divulgaram oficialmente seus percentuais. Esse índice está um ponto percentual acima do IPCA, a inflação oficial do país, e dois pontos acima do piso nacional do Magistério, estabelecido em 3,62%.
ESTADOS QUE JÁ CONCLUÍRAM O PROCESSO DE REAJUSTE: Entre os estados do Nordeste que já concluíram o processo de reajuste salarial, encontramos o Rio Grande do Norte e o Maranhão, com 3,62%; a Paraíba, com 5%; e o Piauí, com 5,35%. Em Sergipe, foi estabelecido o piso nacional de 3,62% mais um abono. Alagoas, Pernambuco e Bahia ainda estão em negociação e não anunciaram seus índices.
COMO FICA A REMUNERAÇÃO: Com a aprovação da mensagem na semana passada pela Assembleia, os professores em estágio inicial da carreira (C), com uma carga horária de 40 horas semanais, terão uma remuneração de R$ 6.465,09 a partir de 1º de julho de 2024. Esse valor é composto pelo vencimento base de R$ 4.668,98, acrescido da regência de 27,76%, equivalente a R$ 1.296,10, e da Parcela Variável de Redistribuição (PVR) de R$ 500,00.
ALCANCE DO REAJUSTE: Um total de 25.416 professores com formação superior serão beneficiados. Os professores doutores, no último nível da carreira, receberão uma remuneração de R$ 18.634,22, composta por um vencimento de R$ 11.798,29, acrescido pela regência de R$ 6.835,93, correspondente a 57,94%. Aqueles professores que estavam recebendo abaixo do piso nacional terão um aumento retroativo a janeiro deste ano, de 3,62%. O reajuste de 5,62% passará a vigorar a partir de julho, em linha com os demais servidores.