Rede Meio Norte acompanha votação de denúncia contra Temer

Sessão foi aberta para analisar a denúncia apresentada contra Temer

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BANCADA PIAUIENSE SERÁ A 20ª A VOTAR

Neste momento há 392 deputados federais registrados no plenário da Câmara Federal. Pelo regimento, seriam necessários apenas 342 para iniciar a votação. As lideranças dos partidos estão orientando o voto de suas bancadas e o PSDB surpreendeu ao orientar que sua bancada vote contra o presidente Michel Temer. 

 A votação será dará por estados, em ordem alfabética, com alternância entre as regiões do Brasil. O primeiro estado a votar e Roraima e o último é Alagoas, pela ordem a bancada piauiense será a 20ª a votar. A previsão é que a votação se encerre entre as 19h e 20h desta quarta-feira (02). 

A expectativa é que o presidente Michel Temer realize um pronunciamento após a votação, caso a investigação seja arquivada, mas, ainda não está definido se este pronunciamento acontecerá em cadeia nacional ou apenas pelas redes sociais.

PEN FECHA QUESTÃO CONTRA TEMER

Líder do PEN, o deputado Junior Marreca (MA) afirmou que o partido fechou questão para votar a favor do relatório que arquiva a denúncia criminal contra o presidente Michel Temer (PMDB). "Nós não podemos ser irresponsáveis e ficar brincando de trocar presidente da República", declarou. Além de Marreca, há apenas outros dois parlamentares do PEN na Câmara.

REDE ORIENTA VOTO CONTRA TEMER

O deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) orientou a bancada do partido a votar "não" ao parecer do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), contrário ao prosseguimento da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB). Durante sua fala, ele cumprimentou o advogado do peemedebista, Antonio Mariz de Oliveira, mas disse que ele tinha uma "causa impossível" nas mãos.

PSOL VOTA A FAVOR DE DENÚNCIA

Ao orientar a bancada do PSOL, da qual é líder, a votar a favor da denúncia criminal contra o presidente Michel Temer (PMDB), o deputado federal Glauber Braga (RJ) fez um alerta aos colegas. "Hoje o Brasil vai estar olhando para os senhores [...] Quero saber quem é o deputado federal que vai chegar no seu município e no seu Estado e dizer que não aconteceu [...] Votamos não a essa máfia que tomou conta do Brasil. Fora Temer e Diretas Já", discursou.

PV LIBERA BANCADA PARA VOTAÇÃO

Líder do PV na Câmara, a deputada Leandre (PR) liberou os outros seis deputados de seu partido --entre eles o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (MA), que foi exonerado para voltar ao Legislativo--- a votar como quiserem a denúncia criminal contra o presidente Michel Temer (PMDB). Durante seu pronunciamento, no entanto, ela disse ser favorável ao prosseguimento da denúncia. "Não aceito conviver com a ausência da apuração total desses fatos", declarou.

PHS ORIENTA VOTO A FAVOR DE TEMER

O deputado Pastor Eurico (PHS-PE) orientou a bancada de seu partido a rejeitar o relatório favorável ao presidente Michel Temer (PMDB), que é alvo de denúncia criminal da PGR (Procuradoria-Geral da República). "Nós estamos aqui para defender um Brasil limpo, um Brasil sério", afirmou o parlamentar que completou dizendo que Temer terá espaço para fazer sua defesa caso o STF (Supremo Tribunal Federal) decida aceitar a denúncia.

PCdoB ORIENTA CONTRA TEMER

Luciana Santos (PCdoB-PE) afirmou que o partido vota "sim pela investigação" e também pelo "Fora, Temer."

SOLIDARIEDADE ENCAMINHA VOTO A FAVOR DE TEMER

O deputado Genecias Noronha (SD-CE) encaminhou o voto a favor de Michel Temer "diante de uma denúncia frágil e para trazer o emprego de volta."

PDT ENCAMINHA VOTO CONTRA TEMER

O deputado Weverton Rocha (PDT-MA) afirmou que o partido encaminha o voto não, ou seja, a favor da denúncia contra o presidente Michel Temer. Em seu discurso, ele criticou o presidente e chamou o governo de "estelionatário".

PRB FECHA VOTO A FAVOR DE TEMER

O deputado Cleber Verde (PRB-MA), líder do partido, afirmou que o PRB encaminha voto contra a denúncia. "Eu quero registrar que o PRB decidiu questão e vai votar a favor do parecer do deputado Abi-ackel", disse. "Por entender que é justiça que se faz, não só com o presidente, mas com este país."

PTB ENCAMINHA VOTO A FAVOR DE TEMER

Deputado Jovair Arantes (PTB-GO) afirmou que o PTB votará a favor de Temer e contra a denúncia. "O nosso partido se reuniu e decidiu votar pela aprovação do relatório que o PSDB produziu lá na Comissão de Constituição e Justiça", afirmou Arantes. "A nossa votação e nosso voto é pela política nacional."

DEM NÃO FECHA VOTOS

O deputado Efraim Filho (PB), líder do DEM na Câmara, afirmou que tem "lealdade". O líder disse que o momento é delicado, mas que o partido não está fechando os olhos para a crise. "Que a Câmara do Deputados chame para si a responsabilidade de tocar a agenda do Brasil, da nação, para recuperar os empregos perdidos", disse. Filho afirmou que a denúncia é grave, mas inconsistente. "O DEM não fechou questão, mas vota sim ao relator Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)", concluiu.

PSB ENCAMINHA BANCADA CONTRA TEMER

A deputada Tereza Cristina (MS), líder do PSB, afirmou que a maioria do partido havia decidido pela denúncia contra Michel Temer. Por isso, partido vai votar em favor da admissibilidade da denúncia contra o presidente da República, Michel Temer (PMDB), por corrupção passiva.

PSD ENCAMINHA BANCADA A FAVOR DE TEMER

O deputado Marcos Montes (MG), líder do PSD na Câmara, afirmou que se "queremos um futuro promisso, nós temos que ir limpando o passado". Para ele, o PSD "se segura numa bandeira do Brasil forte". Ele citou a reforma da educação e as manifestações nas ruas para dizer que "esse denúncia, o partido inteiro a viu como inconsistente". "Não é qualquer denúncia que pode ser levada em frente", em vista da economia que encontra "o rumo que todos nós queremos". "Vamos votar pelo relatório de Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)", complementou.

PR ENCAMINHA BANCADA A FAVOR DE TEMER

O deputado José Rocha (BA), líder do PR na Câmara, afirmou que "é preciso atitude e compromisso para o desenvolvimento do país". "O Partido da República, como sempre, defende a ampla aputração dos fatos e o pleno contraditório, mas respeitando o critério do tempo, sem prejuízo do interesse público. O afastamento de Michel Temer implicaria um tributo", afirmou, em favor do relatório de Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), a favor do presidente Michel Temer.

PSDB CONTRARIA RELATOR DA SIGLA 

Ricardo Tripoli (SP), líder do PSDB na Câmara, afirmou que há um "sentimento de revanchismo" e que o "cidadão brasileiro não aguenta mais o afrontamento político", com "escândalos de denúncia e descrente do país". Parecer do relator Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) não respeita o partido, nem foi previamente aprovado pelos colegas, segundo Tipoli. "O PSDB não trabalha pela ruína do país", afirmou Trípoli.

PT ENCAMINHA BANCADA CONTRA TEMER 

O deputado Carlos Zarattini (SP), líder do PT na Câmara, reiterou que o partido vai votar em favor da admissibilidade da denúncia contra o presidente da República, Michel Temer (PMDB), por corrupção passiva.

PMDB ENCAMINHA BANCADA A FAVOR DE TEMER 

O deputado Baleia Rossi (SP), líder do PMDB na Câmara, afirmou que não há provas contra o presidente Michel Temer, do mesmo partido, e que isso será provado. No entanto, segundo Rossi, "não é bom, no momento, afastar Temer".

LIDERANÇA DO PP A FAVOR DE MICHEL TEMER 

O deputado Arthur Lira (AL), líder do PP na Câmara, afirmou, que o partido vai ajudar a "colocar as coisas nos lugares", com o "avanço da economia do Brasil". "Não há, na denúncia que foi feita contra o presidente Temer, motivo para levá-lo ao Supremo Tribunal Federal", disse. "A denúncia é frágil e não tem subsídio jurídico", complemento

'PIXULECO' CAUSA PRINCÍPIO DE TUMULTO

Com o deputado Wladimir Costa (SD-PA) mostrando um boneco do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a oposição do governo, houve um princípio de confusão. Um dos bonecos chegou a ser rasgado.

Os oposicionistas pediram ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PMDB-RJ) que o boneco fosse retirado do local. "Foi permitida a presença do 'Fora, Temer' aqui, por que ele não pode? Se um pode o outro também", afirmou. Agora, o clima é tenso entre os deputados.

'VOCÊS VÃO SE PREPARAR PARA CHORAR HOJE',  DIZ DEPUTADO QUE TATUOU TEMER NO OMBRO 

O deputado Wladimir Costa (SD-PA) afirmou que a oposição é "imoral e incompetente" e criticou a pesquisa Ibope que aponta rejeição do presidente Michel Temer. "Vêm com esse papo de que 81% dos cidadãos brasileiros estão querendo o prosseguimento da denúncia. Da onde é? Ibope? Ibope não tem moral para dizer. Pelo menos no Estado do Pará, Temer tem mais de 80% de aprovação", afirmou. "Temer é um homem ético, transparente e tem história", disse. "Vocês [oposição] vão se preparar para chorar hoje", complementou.

SESSÃO PARA VOTAR DENÚNCIA É REINICIADA NA CÂMARA

Após atingir o tempo limite de cinco horas previsto no regimento da Câmara, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), teve que encerrar a sessão e convocar uma nova. Com isso, o processo de votação teve que recomeçar, com a possibilidade de apresentação de novos requerimentos e o quórum zerado. A oposição comemorou a abertura da nova sessão.

Os novos requerimentos de adiamento da sessão não devem ser aprovados, porém a sua apreciação pode atrasar ainda mais a votação.

CÂMARA TEM QUÓRUM PARA ABRIR VOTAÇÃO

Após uma manobra da oposição conseguir encerrar a primeira sessão do dia sem a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), a base do governo conseguiu reunir, pela segunda vez, o número mínimo de deputados para dar início à votação. 

Por volta das 15h15, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou que haviam 343 deputados no plenário. Era preciso no mínimo 342 para começar o processo de votação.

ÁTILA DIZ QUE VOTARÁ CONTRA O PROSSEGUIMENTO DA DENÚNCIA

O deputado Átila Lira, durante entrevista ao vivo para Samantha Cavalca, comentou sobre o vídeo em que o presidente Michel Temer fala sobre a denúncia de corrupção passiva e diz que não será vítima de 'bandidismo'. Segundo Samantha, o presidente se refere ao holofote que a Procuradoria, segundo ele, corre atrás.

“Eu não entro nessa questão porque a Procuradoria possui seu papel no judiciário, assim como os demais poderes e jamais trataria do assunto nesse nível. Eu acho que esse encontro de hoje, uma votação onde o legislativo vai decidir sobre o encaminhamento da denúncia ou não”, afirmou Átila sem querer polêmizar. 

Conforme Samantha, Atilá de início já se pronunciou que votaria contra a denúncia e a favor do presidente Michel Temer. O deputado esclarece por quais motivos irá votar dessa maneira.

“Nós estamos vivendo um momento de reformas no país, e uma crise política muito grande. E uma reforma também ética. Esse papel da Lava Jato é significativo de mudança de atitudes e com relação a atuação dos agentes públicos. Portanto, sou favorável que a gente tenha um encaminhamento no sentido de encerrar essa matéria pelo menos agora. Ela volta depois. O presidente Temer saindo do poder, ele vai responder o processo. O que nós queremos é estabilidade política para que tenhamos recuperação da economia, do emprego. Eu trabalho e não sou somente deputado e quem faz isso, quem ficou desempregado sabe muito bem que uma crise dessa, que não é culpa do governo Temer, leva a um empasse, a um caos generalizado. Portanto, quero paz na política”, acrescentou.

SILAS VOTA CONTRA O PRESIDENTE E NÃO SEGUE SEU PARTIDO, O PODEMOS

Silas Freire não demorou a definir o seu voto, mas o PODEMOS vai votar contra o prosseguimento da denúncia. "Fiquei surpreso por que os titulares daqui não retornaram para votar, já que sempre votavam e eu ficava de fora. Me deram agora a oportunidade. Eu acho que a Câmara não tem moral para julgar se o presidente Temer vai ser processado ou não. Temos que devolver o Brasil aos brasileiros. A Câmara tem mais de 100 parlamentares investigados. Uns defendem o corrupto que ajuda os pobres e o outro corrupto defende o mercado e os empresários. Vou votar contra o presidente. O Brasil precisa ser passado a limpo e hoje é uma boa oportunidade", disse Silas.

MANOBRA DA OPOSIÇÃO 'ZERA' QUÓRUM NA CÂMARA

A estratégia de deputados da oposição de alongar a sessão da manhã desta quarta-feira (2) na Câmara dos Deputados, por meio de discursos e votação de requerimentos, conseguiu atrasar a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB). Como a sessão não começou até 14h,

Maia teve de abrir uma nova sessão, o que recomeçou a contagem do quórum. Pela manhã, o partidos da base haviam conseguido o quórum necessário para votar a denúncia, com mais de 342 deputados registrando presença no plenário.  A segunda sessão do dia foi reaberta com 84 deputados que registraram presença.

302 DEPUTADOS VOTARÃO CONTRA ACEITAÇÃO DA DENÚNCIA, CONTABILIZA MANSUR

Responsável por fazer as planilhas com previsão de votos, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) disse nesta quarta-feira, 2,  que as contas mais recentes indicam que 302 deputados votarão contra a aceitação da denúncia contra o presidente Michel Temer nesta quarta-feira no plenário da Câmara.

"Claro que podemos ter uma ou outra defecção, mas o número que temos é esse."

CÂMARA JÁ TEM QUÓRUM

Com 346 deputados registrando presença no plenário, a Câmara dos Deputados alcançou, no início da tarde desta quarta-feira (2), o quórum mínimo para dar início à votação da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB).

 A Mesa Diretora leva em consideração os deputados que falaram na tribuna da Câmara, mas não registraram biometricamente a presença na sessão. A sessão foi iniciada às 9h.

ATUALIZADO ÀS 13H06

Oposição protocola mandado de segurança para alterar rito de votação

A oposição comandada pelo PSOL, PT, REDE e PC do B, protocolou no Supremo Tribunal Federal um mandado de segurança para alterar o rito da votação da denúncia contra o presidente Michel Temer. O rito foi liberado ontem pela mesa diretora da Câmara dos Deputados, definindo como seria. A intenção desse rito é colocar mais deputados da oposição para falar e fazer com que a votação e estenda até o horário da noite.

Samantha Cavalca informa que a oposição quer colocar a votação em horário nobre nacional e aqui no Piauí, onde a Rede Meio Norte mostra com exclusividade toda a movimentação antes e durante a votação da denúncia, com flashes ao vivo direto da capital federal.

A correspondente da Rede MN informou, em primeira mão, que nesse exato momento o presidente se encontra no Palácio do Planalto, reunido com ministros e aliados. Dentre esses aliados e políticos presentes está o presidente do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (SESI), João Henrique de Almeida Sousa.

O objetivo da reunião é conseguir formular um pronunciamento para divulgar se a votação vai terminar pela parte da tarde. Querem formular um pronunciamento do presidente Temer que será veiculado tanto nas redes sociais, como em rede nacional, mostrando a situação em tom de recomeço. Isso porque existe uma expectativa de que deva ocorrer uma segunda denúncia da Procuradoria. O pronunciamento em tom de recomeço é uma mensagem para acalmar a base aliada e principalmente acalmar os empresários de todo o Brasil.

O deputado Ivan Valente falou ao vivo sobre as alterações exigidas no mandado de segurança já protocolado. “Esse mandado de segurança foi feito unitariamente pelos partidos de oposição e que visa corrigir um erro da Presidência, que é o rito estabelecido. O que devia ser votado não era o relatório, mas sim a denúncia da PGR, e  isso está no artigo 86 da Constituição que é superior juridicamente ao regimento interno que o presidente Rodrigo Maia está tentando seguir”, afirmou.

O deputado explica quais as consequências. "Para sociedade, a oposição vai votar não ao relatório e isso dá a impressão de que é um não à cassação de Temer. invertendo essa ordem. Obtido a liminar obtida no Surpremo Federal lido e votado o parecer da PGR, todos que querem o processo contra Temer votarão, sim. Então para população será muito mais esclarecedor e por isso entramos com esse mandado e esperamos que a liminar seja emitida. É um avanço democrfático", acrescentou.

ATUALIZADO ÀS 11H40

PSDB vai votar a favor de denúncia contra Temer

Em novo plantão jornalístico realizado em forma de flashe ao vivo, o comentarista Ananias Ribeiro,  da Rede Meio Norte, que acompanha a votação da denúncia contra Temer, na Câmara dos Deputados, destacou que após reunir a bancada, o líder do PSDB, deputado Ricardo Tripoli (SP), decidiu que irá orientar o voto pela aceitação da denúncia por corrupção contra Michel Temer, que deve ser votada hoje em plenário. Segundo o líder tucano, a bancada será liberada para votar como quiser, mas a orientação seguirá o desejo da maioria: contra o governo.

Pelas contas internas, dos 46 deputados tucanos, cerca de 26 devem votar contra o governo e portanto pela aceitação da denúncia. O partido é um dos principais aliados de Temer e conta com quatro ministérios, inclusive o da articulação política, a Secretaria de Governo, nas mãos de Antonio Imbassahy. Ele e o ministro das Cidades, o deputado tucano Bruno Araújo, foram licenciados para votar a favor do governo.

Em entrevista a repórter Samantha Cavalca, correspondente da Rede Meio Norte, direto de Brasília, o ministro do Esporte do governo, Leonardo Picciani, que pediu exoneração do cargo temporariamente, para reassumir seu mandato como deputado federal e participar da votação, falou sobre as criticas em relação a forma que o presidente conduziu a crise com a liberação de emendas.

“Não há nenhum tipo de anomalia na distribuição de emendas. As emendas são positivas por força da Constituição, portanto, todos os deputados, sejam eles da base do governo ou da oposição têm as suas emendas obrigatoriamente, as suas emendas liberadas, então isso é o que podemos chamar de ‘chororô’, daqueles que achavam que iam derrubar o governo com uma denúncia vazia e acabaram de perceber que não possuem número para isso”, afirmou.

Rede Meio Norte acompanha votação de denúncia contra Temer

A Rede Meio Norte iniciou a série de flashes ao vivo durante a sua programação para acompanhar  a votação na Câmara dos Deputados,  que vai analisar a denúncia apresentada contra o presidente Michel Temer (PMDB), nesta quarta-feira (02), sob comando do apresentador Amadeu Campos, com comentários do jornalista Ananias Ribeiro e informações de bastidores direto de Brasilia, da repórter Samantha Cavalca.

O plenário da Câmara vota denúncia da Procuradoria-Geral da República, que acusa Temer de corrupção passiva. A sessão iniciou às 9h com discurso  do advogado do presidente Michel Temer, Antônio Cláudio Mariz. Antes dele, falou o relator do parecer sobre o caso na Comissão de Constituição e Justiça, deputado Paulo Abi-Ackel.

De acordo com Samantha, a maioria dos deputados já se encontram no plenário da Câmara, mas nem todos registraram presença. “Por volta das 10h30, apenas 151 deputados tinham registrado presença no painel e a votação só começa  quando atingir o registro de 342 deputados que é uma determinação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia”, disse.

A jornalista destacou ainda que o clima já esquentou no Salão Verde e registrou a presença da imprensa de todo mundo. Em sua fala, Samantha Cavalca ressaltou ainda que  uma manifestação realizada pelos deputados da oposição entraram no plenário com faixas e gritando "Fora Temer".

“Os parlamentares disseram que o presidente não tem mais condições e nem legitimidade de comandar o Brasil, que ao invés de esta preocupado com questões  sociais e econômicos, está preocupado com a sua defesa”, acrescentou.

Se não for atingido o quórum de 342 votantes, outra sessão será convocada pelo presidente da Câmara para a realização de nova votação. Não há definição sobre quando poderia ser essa sessão. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já afirmou em entrevistas que, nesse caso, continuará pautando a denúncia até que seja votada.

Na etapa de votação, dois oradores favoráveis ao parecer e dois contrários terão 5 minutos de fala cada, para fazer o chamado "encaminhamento de votação", quando vão apresentar argumentos sobre o voto que defendem. Líderes partidários poderão discursar para orientar suas bancadas por até um minuto cada.

O parecer da CCJ será submetido a votação pelo processo de chamada nominal dos parlamentares. Os deputados serão chamados em ordem alfabética de acordo com o estado que representam, numa sequência que vai alternar estados da região Norte e da Sul. Quando ouvir seu nome, o parlamentar deverá responder: “sim”, pela aprovação do parecer; “não”, pela rejeição; ou “abstenção”, se quiser se abster.

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