A Rede Meio Norte está completando 10 anos de regionalização em 2021. A emissora de TV integra o conglomerado de mídias do Grupo Meio Norte de Comunicação (GMNC), situado em Teresina, no Piauí. É diferente das outras, por trazer uma programação que tem uma cara do regional, mas também engloba conteúdo dos outros locais do país, tornando essa via de informação ainda mais completa. Enquanto as demais emissoras apenas repetem uma programação nacional, a Rede Meio Norte faz diferente: repercute e interage com a imagem e a linguagem própria da região Norte e Nordeste.
A regionalização da emissora foi um desafio encarado com muita responsabilidade e compromisso com os telespectadores, se tornando assim a primeira rede regional do Norte e Nordeste e líder em audiência em diversos horários.
A Rede MN é uma emissora com 24 horas de programação local com sinal digital. Sua grade tem 40 programas que variam desde jornalismo, entretenimento, variedades e esportes, que tem uma produção que conta com informações do Piauí, mas também, vindo de outros lugares como Brasília, Belém, Rondônia, Maranhão, e tantos outros estados, fazendo do Meio Norte do país um importante vetor de notícias e informação.
Segundo Wrias Moura, consultor sênior do GMNC, o processo de regionalização da comunicação é uma tendência mundial, a própria rede social referencia esse cenário, tanto que os artistas que chamam mais atenção, hoje, são os influenciadores locais, pois dialogam com a mesma linguagem do público. A rede social e a internet demonstram que qualquer passo de um grande grupo de comunicação para regionalizar o conteúdo é assertivo, porque a população cada vez mais se interessa com o que acontece ao seu redor, pelas empresas locais, nos governos que atentam diretamente suas demandas ou que influenciam diretamente o seu dia a dia.
“O Grupo Meio Norte percebeu essa tendência há pouco mais de uma década, quando decidiu realmente fazer uma migração para um processo de comunicação regional. Não é fácil ser a primeira rede regional do Brasil como a Meio Norte se tornou e, mais difícil e desafiador ainda, é sair de uma produção de seis a oito programas que nós produzíamos antes, como afiliados da Bandeirantes, para se tornar uma rede com 40 programas de televisão, sendo 100% produzidos no Piauí e com uma perspectiva de linha editorial regional que chega, atualmente, em 7 estados em canal aberto. E mais 20 estados em canal fechado”, declarou.
Ainda conforme o consultor, nessa primeira década de Rede MN a importância para a emissora foram os avanços tecnológicos, fortalecimento da sua estrutura de cenografia e técnica, garantindo que se tornasse a 6ª maior rede de televisão do Brasil em produção de conteúdo e expansão.
“Essa é uma garantia de que o Piauí pode sim ser gigante, a gente em nenhum momento deixou de ter a coragem de fazer uma rede regional de televisão que pudesse realmente ter um padrão de produção de conteúdo no nível das grandes emissoras do eixo Rio - São Paulo, então, é comemorar e se desafiar cada dia mais a fortalecer essa estratégia”, avalia.
Emissora busca crescer ainda mais
Conteúdo de qualidade e programação variada credenciaram a Rede Meio Norte a estar presente em centenas de cidades brasileiras, seja por canal aberto ou fechado.
Para Marcos Monturil, diretor de Jornalismo da Rede Meio Norte, após 10 anos de uma programação regional a emissora colhe frutos positivos da aposta feita pela direção do Grupo Meio Norte de ser uma TV regional, com programação que traz conteúdo diverso, tanto do Piauí, como de outros estados do Norte e Nordeste, através de uma linguagem simples, fácil e direta. Com uma produção local antenada com o que acontece em outros estados.
“Desde o dia que a direção tomou a decisão de iniciar o processo de regionalização, fazer com que a Meio Norte voasse mais alto, saísse apenas dessa atmosfera local, sabíamos que teríamos muitos desafios nos anos seguintes. Não se trata simplesmente da ampliação de um sinal, de entrar em mais cidades e mais estados, é toda uma mudança de cultura, de conteúdo, de linguagem que fomos construindo nos últimos anos ao falar para mais estados e para um público maior”, afirmou.
O diretor lembra que foi preciso adequar toda uma estrutura de conteúdo para que as produções fossem locais, mas também de interesse regional e nacional.
“Esse foi um processo gradual que a gente conseguiu passo a passo, superando cada obstáculo que a gente pretende continuar fazendo. Os 10 anos é uma marca incrível em que a gente pode olhar para trás e ver tudo que construímos é sensacional, mas o que temos em mente é que ainda estamos no processo, continuamos buscando voos ainda maiores, a gente continua ampliando nosso caráter de TV regional com conteúdo nacional. E isso só foi possível pelo esforço da direção da TV, mas também de cada profissional, de cada colaborador que comprou a ideia de que a Meio Norte não seria só mais uma TV do Piauí, mas que a Meio Norte iria voar cada vez mais alto”, enfatizou.
A Rede Meio Norte do Brasil também é transmitida para todo o mundo através do meionorte.com e as redes sociais do Grupo Meio Norte de Comunicação. Pela internet é possível acessar os conteúdos das televisões e rádios do GMNC em todos os continentes.(W.B)
Programação pensada para atender demanda do público
Neste mês de maio, a Rede Meio Norte lançou a sua mais nova programação com o sucesso que a audiência já conhece. A emissora surpreende com novos programas, cenários e ideias. Sempre atenta a uma programação ampla atingindo diversos públicos. Em 2021, a televisão aposta em educação, política, entretenimento, esporte e viagens na sua grade de programas.
“O nosso desafio é constante e é, por isso, que criamos a cultura de a cada ano atualizar nossa programação. Há alguns anos criamos esse hábito de sempre entre os meses de abril e maio, lançar uma nova programação, atualizar programas que já existem e criar novos programas, porque a comunicação é dinâmica e está sempre mudando. O telespectador, o público consumidor sempre busca coisas diferentes e a cada ano fazemos esse esforço para atender esses pedidos”, acrescenta Marcos Monturil.
O diretor de Jornalismo afirma que mesmo em meio a pandemia a emissora tem sido exitosa em cumprir seu papel social, uma vez que os veículos de comunicação ganharam ainda mais relevância com análises, dados e combatendo fake news sobre a Covid-19. Informação é uma das principais armas no combate ao novo coronavírus. “Conseguimos mais uma vez ser bem sucedido na construção de uma nova programação que faz parte desse contexto e de dez anos que a Rede Meio Norte vem ampliando seu conteúdo”, finaliza.(W.B)
Rede regional com pretensões de se tornar nacional
Inaugurada em 1985, a emissora operou entre 1986 e 2000 como afiliada ao SBT, e entre 2000 e 2010, como afiliada à Rede Bandeirantes, tendo constituído a partir da segunda metade da década de 1990 uma extensa programação local e desde 2011, passou a operar de maneira independente.
Jhonny Lopes, gerente operacional da Rede Meio Norte, lembra que em 1º de janeiro de 2011, a TV Meio Norte deixou a Rede Bandeirantes após quase 11 anos de afiliação e tornou-se uma emissora independente, lançando uma nova identidade visual. Em janeiro de 2012, a emissora começou a exibir seus programas em alta definição.
“Como parte da programação da estreia, a emissora cobriu ao vivo de Brasília a posse da presidente eleita Dilma Rousseff, além de entrevistar políticos piauienses. Com a nova programação, a TV Meio Norte passa a encabeçar a Rede Meio Norte, uma rede de televisão regional com pretensões de se expandir para todo país. São muitas histórias e desafios, mas continuaremos trilhando esse caminho e seguiremos trabalhando para nos tornar uma rede nacional.”, considera Jhonny, colaborador que acompanhou todo processo de regionalização da emissora.(W.B)