Há quem diga que o mundo todo está tomado pelo Coronavírus, uma pandemia que transformou do dia para a noite o planeta. Mas, em quase todo deserto existe um oásis, e neste caso, se chama Alentejo. A região de Portugal detém o menor número de casos do país, e mantêm nula as estatísticas de morte.
O local abriga hospedagens de luxo, história milenar e quilômetros de terras com fantásticas vinícolas e plantações diversas, às margens do Rio Tejo. Comparando com outros locais do país, que em uma única região registrou mais de 10 mil casos testando positivo, o Alentejo apresentou apenas 155 confirmados registados pelo Serviço Nacional de Saúde.
Mas, o que realmente chama a atenção, é que Alentejo é a única região de Portugal Continental e Península a não apresentar vítimas fatais do coronavírus. Especialistas da saúde afirmam que a melhor explicação para tais fatos positivos foi a rapidez para dispersão social e o fechamento das fronteiras.
Empreendimentos e governantes de toda a região estão esperançosos com a melhora da pandemia, com o retorno das atividades turísticas e do convívio social.
O Convento do Espinheiro, primeiro hotel cinco estrelas do Alentejo, e que carrega consigo uma lenda baseada no milagre da Nossa Senhora do Espinheiro, encerrou suas atividades logo no início da Pandemia, visando preservar clientes, funcionários e colaboradores. Mas, decidiu manter o serviço ao cliente à distância (como cancelamentos, adiamentos e reservas futuras) feito por sua equipe em home office. Além disso, o Hotel está usando o tempo de reclusão para criar novas experiências aos clientes e oferecer uma reabertura diferente, afinal o Convento está colocando em consideração mudanças de comportamento, de consumo e de visão, por parte da população mundial. Por ser considerado uma referência na região, o antigo mosteiro receberá no pós quarentena, e de braços abertos como exige um monumento tombado e centenário, seus hóspedes, eventos e casamentos adiados, com implantação e formação de novas medidas de proteção para o após Covid 19.