osé Januário de Oliveira Amaral não resistiu à pressão: após ser eleito e reeleito reitor da Unir (Universidade Federal de Rondônia), decidiu renunciar ao cargo na última quarta-feira (23). A ele, creditam a maioria dos problemas pelos quais passa a universidade: obras paradas, laboratórios prestes a explodir, salas abandonadas e verbas que desapareceram.
Em entrevista, ele nega as acusações e vai mais longe. Afirma que ?não tem dúvida? de que o movimento para derrubá-lo no cargo começou pelo fato de ser gay assumido. ?A greve [dos professores e estudantes] sempre foi política, nunca foi por melhoria de condições da universidade?, diz.
A conversa aconteceu na manhã de quinta-feira (24) em Porto Velho, no escritório do advogado de Amaral, Diego Vasconcelos, e na presença de três assessores. Em pelo menos dois momentos, a entrevista foi interrompida pelo defensor, que quis ?pontuar? determinados aspectos da fala do ex-reitor.