A reportagem intitulada “Mirindiba contra candidíase”, publicada no caderno +Mais, na edição do fim de semana do Jornal Meio Norte, em março de 2019, foi reconhecida internacionalmente, devido a apuração rigorosa, assim como a relevância da informação publicada, por isso foi exposta recentemente em mural de faculdade em Portugal e ainda na Universidade de Brasília (UnB).
Cada vez mais necessário, a eficiência de informação que o Jornal Meio Norte traz faz com que o leitor confie na transparência e na credibilidade da notícia. Transmite comunicação, valores, crenças e costumes, possui todo contexto instrutivo de uma reportagem, permitindo que observe os sentidos e os significados do Piauí e da região Nordeste.
Na reportagem, apurada e escrita pelo repórter Lucrécio Arrais, é apresentada a mirindiba, popularmente conhecida pelos efeitos medicinais, a planta é capaz de curar a candidíase. A infecção fúngica que afeta as mucosas, sobretudo as partes íntimas das mulheres, pode ser recorrente. A folha é usada pela população para o tratamento de algumas doenças, como tumores, doenças no trato gastrointestinal e aftas. Então, a partir desse conhecimento popular, chamado de etnobotânico, surgiu a necessidade de comprovação do uso empírico da planta. Além disso, algumas pesquisas demonstraram que essa planta é rica em compostos que têm potencial para se tornar um fármaco.
Dessa forma, foi então divulgado o trabalho de pesquisa de Alyne Rodrigues, biomédica da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), com doutorado em Biotecnologia pelo Renorbio. A doutora realiza pesquisas com produtos naturais para a descoberta de alternativas terapêuticas para o tratamento de doenças infecciosas, como, no caso, a candidíase.
“Para mim é uma alegria poder contar boas histórias. A história de Alyne é um exemplo para outras mulheres que pensam em fazer carreira na Ciência. Usando um extrato vegetal de fácil acesso no Piauí, ela pôde acabar com o pesadelo de muitas pessoas, que no caso é a infecção por candidíase. Assim como essa doença, outras podem ser erradicadas com produtos de origem natural associada a mentes brilhantes. O reconhecimento é da nossa jovem cientista, fico muito feliz por ela”, destacou Lucrécio, repórter de destaque.
Para o diretor de Jornalismo do Grupo Meio Norte de Comunicação (GMNC), José Osmando de Araújo, esse reconhecimento revela que o jornal impresso é um veículo imprescindível para que a sociedade receba informações de qualidade para manter a democracia em um país. “Estamos fazendo jornalismo público. Jornalismo para as pessoas. Isso, sim, é que deve nos engrandecer e orgulhar. E fazer compreender que jornalismo impresso é definitivamente necessário”, pontuou.
A reportagem também foi inscrita e concorre ao Prêmio Banco do Nordeste de Jornalismo de 2020, que nessa edição vai premiar reportagens que abordam a temática do desenvolvimento regional, sob a perspectiva econômica, social, cultural, ambiental, tecnológica, entre outras.