A bancada do Piauí na Câmara dos Deputados ficou dividida em relação à votação da denúncia de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer (PMDB) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Seis deputados federais piauienses votaram a favor do arquivamento da denúncia – Heráclito Fortes (PSB), Átila Lira (PSB), Iracema Portella (PP), Paes Landim (PTB), Júlio César Lima (PSD) e Maia Filho (PP).
Três deputados federais piauienses votaram contra o arquivamento da denúncia, Assis Carvalho (PT), Silas Freire (Podemos) e Rodrigo Martins (PSB). Saiba como cada um dos deputados piauienses justificou seu voto no plenário da Câmara:
O deputado federal Marcelo Castro (PMDB) não foi à sessão da votação, foi chamado duas vezes para votar pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e foi considerado ausente.
Os parlamentares analisaram o relatório apresentado pelo deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que recomendou a rejeição da denúncia contra Temer.
Primeiro a votar da bancada piauiense, Assis Carvalho, afirmou que o banditismo se instalou no Planalto Central e votou não ao arquivamento da denúncia contra Michel Temer pela democracia no país e para que o presidente faça companhia, na prisão, ao ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. “Contra o banditismo que se instalou. Para que Temer faça companhia a Eduardo Cunha, voto não ao relatório e sim à continuidade do processo" falou Assis Carvalho.
O deputado federal Átila Lira disse que é um advogado do Estado mínimo e neste sentido está vendo a retomada do crescimento econômico e a estabilidade política é fator essencial para isso. “Eu sou um advogado do estado mínimo. E neste sentido nós já estamos vivendo uma retomada de crescimento da economia. Na estabilidade um fator é essencial para nós crescermos. E voto com o relator da CCJ, voto sim”, disse.
O deputado federal Heráclito Fortes declarou que o país precisa ter para e seu voto foi uma homenagem ao à coragem que presidente Michel Temer teve para promover as reformas que o Brasil precisa. “Por minha coerência e em nome de um Brasil livre, eu voto sim”, falou Fortes.
A deputada Iracema Portella falou que votou a favor do relatório de Abi-Ackel por falta de consistência na denúncia feita contra Michel Temer. “Por falta de consistência na denúncia, voto sim", enfatizou.
O deputado federal Júlio César declarou que votou sim pela melhoria dos indicadores econômicos do país e pela convicção que tem de que vai melhorar a vida do povo brasileiro e por recomendação de seu partido. “Pela melhoria dos indicadores econômicos do nosso País e pela convicção que eu tenho de cada dia melhorar a vida do povo brasileiro e por recomendação partidária, e voto sim”, declarou.
O deputado federal Maia Filho, disse que parlamentar não é ser manobrado pelo senso comum, nem querer agradar o senso comum, é, antes de tudo, defender a Constituição. “Ser parlamentar não é ser manobrado pelo senso comum, nem querer agradar o senso comum, é antes de tudo defender a constituição. Não vamos criar aqui um precedente sem ter uma prova irrefutável. Acreditando no Brasil, voto sim", falou Maia Filho.
O deputado federal Paes Landim, lembrou que votou contra i impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) porque não encontrou fundamento que justificasse o seu afastamento como não vê agora no caso do presidente Michel Temer, que tem promovido estabilidade no país e as reformas e também porque acha que o processo no STF terá continuidade após terminar seu mandato. “Votei contra o impeachment da presidente da Dilma, porque não encontrei fundamentos. E fazendo juízo político e o caminho da estabilidade do País e dentro das reformas anunciados, voto na suspensão, voto sim”, disse.
O deputado federal Rodrigo Martins, falou que o Brasil precisa ser passado a limpo e , por isso, votou a favor da continuidade da investigação contra Michel Temer. O Brasil precisa ser passado a limpo, por isso voto não ao relatório e a favor da investigação”, destacou.
O deputado federal Silas Freire, declarou que é preciso tomar o Brasil das mãos da corrupção e devolver aos brasileiros. : “Precisamos domar o Brasil das mãos da corrupção e devolver aos brasileiros. E só faremos isso se deixarmos as instituições dizerem quem é inocente e quem é culpado. Passar o Brasil a limpo, portanto voto não”, pontuou.
“Só faremos isso se deixarmos as instituições dizer quem é inocente e quem é culpado. Temos que passar o Brasil a limpo. Eu votei pela continuidade das investigações e pela transparência no Brasil”, finalizou Silas Freire.