Implementada nestas eleições em Teresina, a biometria provocou alguns transtornos, principalmente no primeiro turno. A situação se deu basicamente no processo de reconhecimento das digitais, no qual vários eleitores tiveram que tentar muitas vezes até conseguirem a liberação da urna, nesse grupo também há aqueles que por oito vezes não foram identificados, provocando atrasos e filas gigantescas. No último caso, parte dos teresinenses teve que votar à moda antiga, tendo em vista o empecilho ocasionado pelo sistema.
Apesar dos relatos e das inúmeras reclamações, o resultado foi positivo, já que segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apenas 8,5% das digitais não foram reconhecidas no primeiro turno em âmbito nacional, com a estimativa de que no segundo o número tenha caído para 5%. “Eu senti que realmente nessa votação só para presidente a demora no processo diminuiu bastante, nem sequer existiram filas”, garante a mesária Fernanda Francelino.
Para os eleitores que tiveram dificuldades e em nenhum dos turnos conseguiram obter o reconhecimento, a assessoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI) informa que eles poderão comparecer a partir de 16 de novembro em um cartório eleitoral para conversar com o juiz ou o chefe do cartório, no intuito de resolver qualquer dificuldade que tenha sido constatada.
A data coincide com a reabertura do cadastro eleitoral, onde os teresinenses aptos a votar poderão tirar o título. “Eu considero muito importante, apesar de que no primeiro turno demorou muito, no segundo já foi tranquilo”, comenta o eleitor Francisco Santana.
Clique e curta o Portal Meio Norte no Facebook