São Paulo sofre com apagões e Enel não dá prazo para normalização

A cidade de São Paulo enfrenta problemas com apagões que atingem diversos bairros da capital, desde segunda-feira (18)

COmércio de São Paulo é prejudicado por apagões na capital | Willian Moreira/Ato Press/Folhapress
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Desde segunda-feira (18), a cidade de São Paulo enfrenta problemas com apagões que atingem diversos bairros da capital. A Enel, responsável pelo fornecimento de energia na região, afirmou que não há previsão para a conclusão dos reparos na rede elétrica da cidade, gerando críticas por parte dos moradores.

O QUE MOTIVOU? - A empresa alega que os problemas começaram devido a ocorrências na rede de distribuição subterrânea, especialmente no centro da cidade. Os danos afetaram diferentes circuitos subterrâneos, o que torna a reparação complexa e demorada, conforme explicou a companhia.

REGIÕES MAIS ATINGIDAS - As regiões de Higienópolis, Santa Cecília e 25 de Março foram algumas das áreas afetadas. A Enel informou que, até as 16h desta sexta-feira (22), o serviço foi restabelecido para 97% dos clientes impactados nas regiões de Santa Cecília e República, após uma falha ocorrida na quinta-feira (21). No entanto, cerca de 600 clientes ainda estão sem energia, e a empresa está mobilizando geradores para atendê-los.

JUSTIFICATIVA DA ENEL - O diretor de manutenção da Enel, Darcio Dias, declarou que não há previsão para o restabelecimento completo da energia. A empresa afirmou lamentar os transtornos causados aos clientes e garantiu estar trabalhando para normalizar a situação o mais rápido possível.

Enquanto isso, o comércio estima prejuízos milionários devido à falta de energia. A FecomercioSP e o Sindilojas-SP destacam que mercados, restaurantes, farmácias e lojas estão impossibilitados de funcionar ou tendo gastos inesperados, sem números exatos, mas com estimativas preocupantes.

O QUE DIZ O PREFEITO - prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), expressou sua frustração com a situação, afirmando ter feito o possível para responsabilizar a Enel pelas interrupções frequentes no fornecimento de energia. No entanto, ele se sente limitado, chamando a concessionária de "irresponsável" e tomando medidas legais contra ela, como ações judiciais e representações em órgãos reguladores.

Com informações do UOL

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