‘Se forem expulsos, será uma injustiça’, diz morena flagrada em vídeos de sexo com PMs

Patrícia diz ainda que, com a repercussão das imagens em que aparece de boina e até com um fuzil nas mãos, ela tem mantido a distância de unidades da PM.

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Desde abril deste ano, quando teve fotos e vídeos íntimos com policiais militares divulgados em redes sociais, Patrícia Alves, de 23 anos, gravou um vídeo pornô, fechou contrato com um canal de TV erótico e fez participações em eventos. Até então desempregada, a jovem garante que o dinheiro que recebeu com fama repentina serviu para ela sair da casa da família e se sustentar pela primeira vez. Atualmente, a moça diz ter apenas uma preocupação: a possível expulsão de quatro PMs que foram submetidos ao Conselho de Disciplina por envolvimento em atos sexuais e obscenos, durante o serviço, com ela.

- Estou muito chateada com isso (com a conclusão do Inquérito Policial Militar que apura o caso) porque não quero que eles percam o emprego por minha causa. Eu nunca saí com policial que estava de serviço nem namorei com eles dentro de UPP ou de batalhão. E eles só estavam de farda porque eu pedia para colocar, porque tenho essa fantasia - afirma.

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Patrícia diz ainda que, com a repercussão das imagens em que aparece de boina e até com um fuzil nas mãos, ela tem mantido a distância de unidades da PM.

- Continuo saindo com eles, mas vamos à praia, ao cinema. Não quero confusão. Agora só quero curtir a vida e seguir minha carreira.


De acordo com o boletim interno número 019, publicado na última sexta-feira, foi determinado que um cabo e três soldados — lotados no Grupamento Tático de Motociclistas do Batalhão de Polícia de Choque, na UPP Vila Cruzeiro e no 12º BPM (Niterói) — entreguem a carteira funcional e tenham o porte de arma revogado. Segundo as investigações, um dos locais das fotos foi o estacionamento do Batalhão de Choque, no Centro da cidade. Os dois PMs que supostamente aparecem em imagens feitas naquele dia, negaram que tenham se relacionado com Patrícia na unidade.

Eles alegam que conheceram a moça em um bar, em Campo Grande, de onde foram para um local parecido com um “quintal com uma residência ao fundo”. Pattyficação, entretanto, disse ter “certeza” de que não foi ao bairro da Zona Oeste em 2014.

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