Em 85% dos municípios piauienses mais da metade da safra foi perdida. É a saeca que dá as caras antes mesmo do B-R-O BRÓ, período conhecido como o mais quente do ano. Segundo a FETAG, em 120 municípios a situação é crítica. Fronteiras e São Raimundo Nonato são os exemplos mais delicados.
?A grande maioria dos municípios do semi-árido a situação está realmente precária. Nós temos aí muitas dificuldades, principalmente a questão dos agricultores, seus familiares, a questão dos rebanhos, problemas relacionados à pastagem e também os problemas relacionados à renda. Nós sabemos que existem alguns programas mas que funcionam ainda muito curto como é o caso do Garantia Safra, do Bolsa Estiagem e os valores são pequenos. Então nós temos aí prejuízos altíssimos mais uma vez com essa seca em 2013, perdas aí oscilando em torno de 90% na maioria desses municípios e esperando aí os governos municipais e estaduais darem mais apoio, fazerem mais alguma coisa com relação ao socorro à essas famílias?, pontua Evandro Luz, presidente da Fetag.
A pecuária no interior do Estado ainda resiste, mas aos poucos vai faltando o pasto para o gado no interior do Estado. E a pisicultura enfrenta uma situação parecida que acontece na agricultura familiar. ?Aonde já tem os criatórios principalmente na região de Picos, na barragem de Bocaína que tem apresentado um nível de água baixíssimo nós também tivemos a perda de cerca de 90 % dp total de criatório de peixes daquela região, um prejuízo muito grande?, destaca Evandro Luz.
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