Com o advento dos recursos tecnológicos no aprimoramento do sistema prisional piauiense, a adoção da tornozeleira eletrônica desponta como uma alternativa para a superlotação das unidades no Estado. Nutrindo de primordial atenção, a iniciativa se desenvolve no cenário local ao mesmo tempo em que os resultados alcançados com as primeiras experiências conduzem a gestão aos próximos passos, desencadeando na ampliação do projeto.
Atingindo atualmente 223 monitorados em todo o Piauí cumprem a medida corretamente e apenas 63 romperam ou não carregaram o equipamento, o que corresponde a 15%. De modo geral, o sistema atinge municípios como Teresina, Parnaíba e Luís Correia.
Quando se toma por base apenas as cidades litorâneas, a taxa de êxito atinge 100%, de acordo com o levantamento atualizado ontem (30). A responsabilidade do acompanhamento e comunicação com os órgãos da Segurança Pública fica sob a incumbência da Central de Monitoramento Eletrônico; com o sucesso do projeto, a ampliação já é estudada por outras regiões piauienses.
O estreitamento das perspectivas se desenvolve diante do diálogo do secretário Daniel Oliveira, que descreveu a eficácia do monitoramento, discorrendo sobre a necessidade da discussão com o Ministério Público, Secretaria de Segurança, Defensoria Pública e outras instituições quanto ao aperfeiçoamento da medida. “O perfil do beneficiado com a medida é fator fundamental para que o monitoramento tenha pleno êxito. Por isso, o diálogo com os órgãos da Justiça e da Segurança Pública deve ser fomentado, para que possamos avançar mais com o sistema, inclusive para outras cidades, como Picos”, detalhou.