O monitoramento de ambientes de risco para a febre amarela será tema da Oficina para Orientações sobre o Risco de Epidemia de Febre Amarela, que será realizada pela Secretaria de Estado da Saúde, no período de 25 de abril a 04 de maio em 58 municípios do Piauí.
A oficina tem como objetivo orientar os profissionais acerca do manejo clínico, da vigilância epidemiológica, ambiental e laboratorial e a vacinação em relação à doença.
“Vamos enfatizar todo o monitoramento que os profissionais de saúde devem ter relativo a qualquer agravo relacionado à febre amarela, principalmente aparecimento de macacos que são unidades sentinela de febre amarela”, esclarece Miriane Araújo, gerente de Vigilância em Saúde.
O monitoramento realizado nos municípios de risco, aqueles que são limítrofes com os estados do Tocantins, Maranhão, Pará e Bahia que já registraram casos de febre amarela.
“Na oficina será trabalhada a história clínica da doença para os profissionais de saúde para eles se apropriarem do que hoje em termo de clínica ocorre”, informa a coordenadora de epidemiologia, Amélia Costa.
Em outro momento será trabalhado o monitoramento do ambiente que consiste em ficar alerta para a mortandade de macaco.
“Precisamos estabelecer esse monitoramento, ou seja, essa vigilância a nível municipal nas áreas rurais e urbanas. Estamos nos apropriando e levando para os municípios essa preocupação nossa para que seja preocupação deles em fazer esse monitoramento”, disse a coordenadora.
Participarão da oficina agentes municipais de saúde, ade endemias e profissionais de saúde e ocorrem nos dias 25 e 26 de abril em Floriano e São Raimundo Nonato e 3 e 4 de maio em Corrente e Bom Jesus, respectivamente. Para o evento será levado o laboratório para auxiliar nas orientações quanto à coleta dos materiais para exames e vacinas para imunização da população dos municípios.
Segundo Amélia Costa, o Piauí não registrou casos de febre amarela. “O nosso Estado não é área de febre amarela, dentre outros fatores, nosso clima não favorece a entomologia do ambiente para a doença. Mas, sabemos que o macaco é um reservatório do vírus e nós já temos o mosquito circulando, consequentemente, eles podem se infectar e daí infectar as pessoas, por isso a importância da Oficina”.