Cerca de 1.500 partid?rios do xeque sunita Abdul Sattar Abu Risha, que morreu ao lado de dois guarda-costas nesta quinta-feira depois que uma bomba explodiu em sua casa, a oeste de Ramadi, compareceram ao funeral prometendo vingar a morte do l?der.
Risha -figura proeminente na revolta de l?deres tribais contra a rede terrorista Al Qaeda no Iraque apoiada pelos Estados Unidos, segundos for?as de seguran?a dos EUA e do Iraque foi assassinado dez dias depois de se reunir com o presidente americano, George W. Bush, na Prov?ncia de Anbar.
O xeque, que era l?der do Conselho de Salva??o de Anbar, levava sua luta contra a rede de maneira pessoal, motivado, em parte, pelo fato de membros da Al Qaeda terem assassinado muitos familiares pr?ximos. Ele era conhecido por ser uma personalidade carism?tica.
Dezenas de policiais e ve?culos militares acompanharam o cortejo f?nebre, em uma avenida perto da casa do xeque, para prevenir incidentes.
"N?s nos vingaremos", diziam em coro os seguidores de Risha ao longo do trajeto de 10 km at? o cemit?rio. "N?s continuaremos a marcha de Abu Risha", diziam.
Nenhum grupo reivindicou o assassinato, mas a rede Al Qaeda que matou quatro irm?os de Risha e outros seis familiares aliados aos Estados Unidos foi apontada como respons?vel.
A Prov?ncia de Anbar ? um considerada um exemplo de progresso no Iraque pelo comandante das for?as do Iraque, general David Petraeus. Os EUA creditam a Risha e seus aliados o progresso na seguran?a de ?reas como Anbar, Fallujah e Ramadi, ap?s anos de tentativas americanas de deter extremistas xiitas nas ?reas. Autoridades americanas discutem a possibilidade de usar o modelo implementado em Anbar em outras regi?es.