Segunda fase da campanha de vacinação contra o HPV é organizada

O papilomavírus humano (HPV) pode causar câncer de colo de útero.

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A Fundação Municipal de Saúde (FMS) está traçando as estratégias a serem adotadas durante a segunda fase da campanha de vacinação contra o papilomavírus humano (HPV), que pode causar câncer de colo de útero. Na próxima sexta-feira (04), as Diretorias Regionais de Saúde se reúnem na sede do órgão para definir a logística da mobilização, que ocorre durante o mês de setembro.

Segundo a diretora de Vigilância em Saúde da FMS, Amariles Borba, do mesmo modo que foi feito na primeira fase da campanha – realizada em março – os profissionais de saúde montarão um cronograma de visitas às escolas para imunizar as garotas de nove a 11 anos, 11 meses e 29 dias de idade. Aquelas que já iniciaram o esquema vacinal tomarão a segunda dose, assim como aquelas que ainda não foram imunizadas deverão receber a primeira dose.

No dia da visita, as adolescentes devem levar o cartão de vacinação para comprovar a administração da primeira dose. As mães podem procurar a escola da filha para saber quando a equipe de vacinação vai estar no local ou procurar diretamente a Unidade Básica de Saúde do bairro onde mora. “Em Teresina, a meta é que 20.356 meninas sejam imunizadas contra o HPV”, informa Amariles Borba.

A vacina protege contra quatro subtipos do papilomavírus humano (6, 11, 16 e 18). A imunização, conjuntamente com as atuais ações para o rastreamento do câncer do colo do útero, possibilitará prevenir a doença nas próximas décadas. “Trata-se de uma vacina com segurança garantida pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde, e os eventos adversos quando presentes são leves e autolimitados”, afirma Amariles Borba. Atualmente, a vacina é utilizada em mais de 50 países.

O câncer do colo do útero é uma doença grave que pode levar ao óbito. É um importante problema de saúde pública devido à alta incidência e mortalidade, especialmente nos países em desenvolvimento. No mundo e no Brasil, se constitui como a terceira causa de morte por câncer entre mulheres.

No Brasil, o câncer do colo do útero é o terceiro tipo mais frequente que acomete as mulheres e faz, por ano, 5.264 vítimas fatais. Em 2014, as estimativas foram de 15,3 casos novos a cada 100 mil mulheres e risco estimado variando de 17 a 21/100 mil casos, com grandes iniquidades regionais.

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