Segurança lança aplicativo que identifica violência contra mulher

O aplicativo será lançado nesta segunda-feira no Palácio de Karnak

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Para ajudar a identificar casos de violência contra a mulher e denunciá-los, o Governo do Estado do Piauí lança, nesta segunda-feira (20), o aplicativo “Salve Maria”. A ferramenta, que será lançada às 10h30, no Palácio de Karnak, com presença a do governador Wellington Dias, é fruto de trabalho colaborativo entre a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/PI) e a Agência de Tecnologia da Informação (ATI). O novo aplicativo será mais uma plataforma de denúncias de violência contra a mulher disponibilizada pelo Estado e pela polícia.

A diretora de Gestão Interna da SSP, delegada Eugênia Villa, explica que, com essa nova ferramenta, as mulheres ou pessoas próximas a ela (vizinhos, parentes) poderão denunciar, em tempo real, qualquer tipo de violência. “A demanda vai chegar diretamente à Policia Militar e à Polícia Civil, e os policiais poderão ir até o local da ocorrência a fim de verificar e proteger a vítima e as provas para um futuro inquérito policial. Outra vantagem é que, ao usar o aplicativo, o denunciante vai poder georeferenciar o local onde o crime ocorre. A violência vai ser detectada no momento do seu cometimento e vai gerar dados estatísticos para que a gente possa acompanhar e planejar políticas de prevenção ao dano contra a mulher”, destaca Villa.

O “Salve Maria” vai atender tanto mulheres em situação de violência, quanto pessoas que não compactuam e queiram ajudar denunciando os crimes. As denúncias serão realizadas de forma anônima. O aplicativo contará com duas formas de denúncia, o botão do pânico será uma delas. “O botão do pânico é para caso de extrema urgência. Se a pessoa estiver sendo agredida, ela aperta o botão no aplicativo e é enviada a mensagem para as autoridades com o local onde a vítima se encontra”, explica Carlos Júnior, analista de suporte que trabalhou no desenvolvimento do projeto.

A segunda opção de denúncia é mais descritiva e poderá receber anexos. “Tem também a denúncia que pode ser feita pela própria vítima, por alguém da família, vizinhos ou até alguém que não conheça quem está sendo agredida, mas tenha visto o caso. Essa pessoa pode denunciar anonimamente e enviar dados sobre o que estiver acontecendo, seja sobre a vítima, sobre o agressor ou uma localização, horário, pode anexar ainda áudio, vídeos ou fotos para ajudar a polícia a impedir o crime”, completa Júnior.

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