A Guarda Costeira dos EUA interrompeu as operações de busca de seis pessoas, supostamente membros de uma equipe de construção de estradas, que foram presumidos mortos após o desabamento da Ponte Francis Scott Key, em Baltimore, na manhã de terça-feira (26), causado pelo impacto de um navio de carga contra um dos pilares da ponte.
SOBRE OS DESAPARECIDOS: De acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Guatemala, dois dos trabalhadores da construção civil desaparecidos no desabamento da ponte em Baltimore eram cidadãos guatemaltecos. Entre os desaparecidos estava um jovem de 26 anos, originário de San Luis, Petén, e outro homem de 35 anos, natural de Camotán, Chiquimula.
LIMPEZA NO LOCAL: Um comunicado de imprensa do Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA (USACE) anunciou que mais de 1.000 de seus membros estarão envolvidos na assistência após o colapso da Ponte Francis Scott Key, em Baltimore. A equipe, composta por especialistas em engenharia, construção, contratação e operações, colaborará com agências locais, estaduais e federais para desmontar a ponte e desobstruir o canal de navegação federal. “Nossos pensamentos estão com aqueles que foram afetados pelo trágico colapso da ponte Francis Scott Key”, disse o comandante do distrito de Baltimore, coronel Estee Pinchasin.
CONTÊINERES COM MATERIAIS PERIGOSOS: A Guarda Costeira dos Estados Unidos está atualmente investigando mais de uma dúzia de contêineres danificados, alguns dos quais contêm materiais potencialmente perigosos. Esses contêineres estavam a bordo do navio envolvido no incidente da queda da ponte Francis Scott Key em Baltimore. Esta informação foi obtida através de um documento do governo dos Estados Unidos, bem como confirmada por uma autoridade americana familiarizada com o assunto, de acordo com fontes da CNN.
Uma equipe especializada da Guarda Costeira está atualmente examinando treze contêineres danificados, alguns dos quais contêm possivelmente materiais dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e/ou substâncias perigosas (HAZMAT). Essa informação foi divulgada em um memorando não classificado da Agência Federal de Segurança Cibernética e de Infraestrutura.