Depois de seis horas e meia de negocia?es, intermediadas pelo delegada regional do Trabalho, Paula Mazulo, os motoristas e cobradores, em greve h? cinco dias, n?o chegaram a um acordo com os empres?rios do setor de transporte urbano e a greve continua, entrando em seu quinto dia e tornando a vida dos teresinenses um caos.
Durante a negocia??o de seis horas e meia, os empres?rios e os motoristas e cobradores em nenhum momento se reuniram. A delegada Paula Mazulo era quem negociava com os motoristas e cobradores em uma sala e ia para outra apresentar as propostas e contrapropostas aos empres?rios, entre eles o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Teresina (Setut), Alberlan Sousa, Edmilson Carvalho, dono da Transcol, Marcelino Lopes, da empresa Dois Irm?os.
Paula Mazulo afirmou que falta apenas a quest?o do reajuste salarial para o acordo ser fechado. Alberlan Sousa apresentou proposta de aumento de 5% no t?quete-alimenta??o do motorista, que ficaria em R$ 305,76; para os
cobradores o aumento seria de 7,45%, ficando em R$ 203,32, 66,5% do t?quete dos motoristas; e de 13,75% para o t?quete dos outros trabalhadores, ficando em 198,74, correspondente a 65% do valor do t?quete do motorista.
O item relacionado com o plano de sa?de est? praticamente acertado, faltando apenas o acordo global, com a proposta dos empres?rios em pagar R$ 35 de um total de 54% mensais. ?Os motoristas e cobradores querem um aumento real e n?o apenas a restitui??o do INPC, at? porque alegam que o ?ndice s? cobre as regi?es metropolitanas e pelos c?lculos da
Funda??o Cepro a infla??o em Teresina ? de 6,83%?, falou Paula Mazulo.
?Vamos continuar com a greve porque os empres?rios continuam irredut?veis?, declarou Edivan dos Santos.