Sem regulamentação, lei que institui Feira de Animais pode ficar inútil

Segundo a presidente da APIPA, Rosely Klein, alguns aspectos importantes precisam ser definidos.

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Recentemente, o prefeito Elmano Férrer sancinou o projeto de lei de autoria da vereadora Teresa Britto (PV), que institui a Feira Municipal de Animais de Companhia. A ideia é que a atividade seja realizada semanalmente, com o auxílio da Associação Piauiense de Proteção e Amor aos Animais (APIPA). Contudo, se não for regulamentada, a lei pode ficar sem utilidade.

Segundo a presidente da APIPA, Rosely Klein, alguns aspectos importantes precisam ser definidos. Um deles é a viabilidade da feira acontecer semanalmente. ?Precisamos de voluntários e do apoio da prefeitura no transporte dos animais?, afirma Rosely, acrescentando que a feira só deve acontecer uma vez por mês, pois também é necessário preparar os animais para adoção, castrando tanto os machos quanto as fêmeas.

Para evitar que as pessoas adotem movidas pelo impulso e depois abandonem os bichos, a APIPA deseja preparar seus voluntários, de forma que o órgão faça uma avaliação prévia de quem pretende adotar, além de fazer um cadastro com o endereço para visitar essas pessoas após algum tempo e verificar como os animais estão sendo cuidados.

Os membros da APIPA temem que, sem a devida regulamentação, aconteça o mesmo que aconteceu na lei sancionada em 2009. ?Ela autoriza a criação do Programa de Proteção aos Animais Domésticos, estimulando a guarda responsável e determinando o direito ao abrigo para animais disponíveis à adoção. Mas nunca saiu do papel?, lamenta Rosely.

As feiras de adoção de animais de companhia devem acontecer nas praças dos diferentes bairros da capital e também se destina à prestação de serviços para os animais como vacina e castração, além da realização de ações educativas sobre posse responsável de animais e a coleta de dados para fazer o controle populacional de cães e gatos em Teresina.

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