Cerca de 800 pessoas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores na Minera??o (MTM) e ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)interditaram na manh? de hoje (17) a estrada de ferro Caraj?s (EFC), na altura do quil?metro 847, em Parauapebas, no sudoeste do Par?. A ferrovia liga o Par? ao Maranh?o.
A ocupa??o, segundo o grupo, ? para marcar os 12 anos do massacre de Eldorado dos Caraj?s, quando 19 trabalhadores rurais morreram em um confronto com a pol?cia. Os manifestantes tamb?m pedem agilidade na reforma agr?ria e melhores condi?es para os garimpeiros, entre outros itens.
Integrantes do MST
O trem da Vale do Rio Doce que passava no local foi impedido de trafegar pelos manifestantes. O maquinista identificado como Raimundo de Sousa fugiu alegando ter sido ame?ado de morte. De acordo com Raimundo, os sem-terra amea?aram atear fogo no trem, caso ele n?o deixasse o ve?culo.
Manifesta??o MST
O governo do Par? fez um pronunciamento contra a a??o dos manifestantes. Segundo a governadora Ana J?lia Carepa (PT/PA), esse tipo de movimentos t?m impedido a entrada de investimentos no Estado. A manifesta??o coincide com o dia que em que a Vale anunciou a coloca??o do maior trem do mundo no estado do Maranh?o.
Vale envia divulga nota sobre invas?o MST
1) As lideran?as do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), desafiando a Justi?a, cumpriram suas amea?as e invadiram novamente a Estrada de Ferro Caraj?s (EFC). A nova invas?o, a nona em 13 meses, aconteceu ?s 7h25 de hoje, 17 de abril, e foi feita por cerca de 500 pessoas, em sua maioria integrantes do MST, num trecho do munic?pio de Parauapebas (PA).
2) Os invasores, liderados pelo MST, fizeram de novo um de nossos maquinistas ref?m. A v?tima foi Raimundo de Souza Nepomuceno, de 43 anos, que teve sua vida amea?ada por manifestantes que portavam porretes e fac?es. Os invasores tamb?m amea?aram incendiar a locomotiva caso o maquinista n?o abrisse as portas da composi??o. O empregado cedeu, abriu as portas e foi retirado ? for?a da locomotiva e, depois, libertado.
3) Desta vez, os l?deres do MST foram ainda mais longe. Numa demonstra??o de que n?o medem esfor?os para p?r em pr?tica seus planos criminosos, seq?estraram um ?nibus de uma empresa prestadora de servi?os para a Vale. O ve?culo foi interceptado por manifestantes que amea?aram e for?aram o desembarque de 35 passageiros. O ?nibus permaneceu, ilegalmente, por algum tempo em poder dos integrantes do MST.
4) A Vale vem a p?blico manifestar sua indigna??o pela insufici?ncia de a??o das autoridades competentes que foram, h? muito tempo e amplamente, avisadas que esta invas?o iria acontecer. ? inadmiss?vel que os governantes n?o tenham tomado a tempo as provid?ncias necess?rias para evitar que, mais uma vez, o MST e seus c?mplices afrontassem o Estado de Direito e n?o cumprissem as determina?es judiciais de n?o promover invas?es.
5) A Vale n?o vai se calar diante das amea?as do MST ou da falta de responsabilidade de governantes, em especial no Estado do Par?, que se omitem diante de um crime h? muito anunciado e que, por incompet?ncia ou por coniv?ncia, est?o assistindo a esta mar? de crimes que nos ?ltimos dias vem aterrorizando o Brasil.
6) H? muito tempo, a Vale vem alertando essas autoridades de que este clima de desrespeito ao Estado de Direito cria um p?ssimo ambiente para a atra??o de investimentos para o nosso pa?s, em especial para o Par?, regi?o que apresenta um dos maiores potenciais de crescimento e gera??o de renda e emprego.
7) O Conselho de Administra??o da Vale j? aprovou um plano de investimentos que, entre 2008 e 2012, deve levar para a regi?o cerca de US$ 20 bilh?es e gerar mais de 35 mil novos empregos.
8) A Vale reafirma que n?o vai poupar esfor?os para proteger seus empregados, usu?rios do trem de passageiros, clientes e acionistas, j? que a EFC ? um importante ve?culo de transporte e desenvolvimento para o pa?s.
9) Com a invas?o, cerca de 1.300 pe