Uma serpente píton birmanesa de 3,6 m escapou da jaula e matou nesta quarta-feira por estrangulamento uma menina de 2 anos na Flórida, informa a imprensa. O incidente aconteceu esta manhã em uma casa no condado de Sumter, ao norte de Orlando, quando aparentemente uma píton birmanesa, que tinha escapado à noite de sua jaula, estrangulou e mordeu a menina, filha da namorada do proprietário do animal de estimação, Charles Darnell.
Darnell apunhalou a serpente, que tinha se enroscado em volta do pescoço da criança, conseguiu separá-la e, em seguida, chamou o serviço de emergência. Os médicos tentaram reanimar a menina, mas não conseguiram salvá-la. Jaren Hare, mãe da menina, também estava na casa de Darnell no momento do ataque, como assinalou a polícia do condado.
Segundo a Comissão para a Conservação da Flora, a Fauna e a Pesca da Flórida, a píton não é uma espécie de serpente original do Estado. As pítons birmanesas, répteis não venenosos que podem alcançar mais de 6 m de comprimento, se tornaram um sério problema para as autoridades do Estado ao se adaptarem às condições dos pântanos de Everglades e se reproduzirem.
Sua presença no sul da Flórida é atribuída a pessoas que as adquirem como animais de estimação e que, quando os animais crescem, os soltam nos pântanos. No sul da Flórida calcula-se que haja mais de 30 mil pítons, de acordo com dados de Skip Snow, biólogo do parque nacional de Everglades.