Sesapi alerta municípios de fronteira sobre controle da febre chikungunya

A Secretaria de Saúde do Piauí está orientando os municípios piauienses, em especial os que fazem fronteiras com outros estados, para a possibilidade do aparecimento da febre chikungunya

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No Piauí, dos 224 municípios, 116 já registraram a presença do Aedes albopictus, um dos mosquitos que transmite a febre chikungunya. Além dele, o Aedes aegypti (mosquito transmissor da dengue) também transmite a doença e tem presença registrada em 222 cidades do Piauí. Apenas nos municípios de Aroazes e Pau d’Arco ainda não foi constatada a presença do mosquito.

Como tentativa de retornar e efetivar as atividades de controle nos municípios piauienses, em especial os que fazem fronteiras com outros estados, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realizou ontem (22), um seminário a fim de discutir cuidados e disseminar as informações necessárias de prevenção aos gestores de saúde.

De acordo com técnico da Sesapi, responsável pelo controle da dengue, Francisco de Assis Borges, as últimas ocorrências de chikungunya e as suspeitas de ebola em algumas partes do país fizeram o Ministério da Saúde mobilizar os Estados para que todos os cuidados sejam redobrados. Mais de 300 casos de chikungunya já foram registrados no país. Os sintomas desta enfermidade são os mesmos da dengue, porém enquanto a dengue tem uma duração média de uma semana, a chikungunya pode chegar a durar meses.

“A forma de tratamento é a mesma da dengue, com medicação para diminuição das dores. Agora para quem tem problemas de osteoporose, por exemplo, a situação pode ser mais complicada, já que um dos sintomas é a dor muscular”, explica o técnico ao frisar que as cidades devem ficar em alertas devido ao fluxo de pessoas.

O coordenador de Endemias da 15ª regional de saúde, em Urucuí, Justino José Martins, comenta que na região já existe um plano de controle do mosquito transmissor da dengue e do Albopictus. Segundo ele, nos municípios de Antônio de Almeida, Sebastião Leal, Baixa Grande do Ribeiro, Ribeiro Gonçalves e Uruçuí, que fazem parte da 15ª regional, é feita uma visita nos imóveis seis vezes por ano.

“Fazemos uma avaliação bimensal em todos estes municípios. Agora, vamos aproveitar a estrutura existente para dar continuidade ao plano”, destaca o coordenador ao relatar que a região é uma das que mais preocupa a secretaria. “Estamos próximos do Maranhão, Tocantins e temos um fluxo muito grande de pessoas devido à produção de milho e soja. Concentramos pessoas de todos os Estados”, disse.

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