Correios: Sindicato diz que greve no Piauí continua

A categoria reivindica 7,16% de reposição da inflação de 2010.

Ilustração. | Reprodução
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A greve dos funcionários dos Correios já passa dos 20 dias e deve continuar por mais tempo. Isto porque a maioria dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios do Brasil deve rejeitar a proposta da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) apresentada na última quarta-feira (04) em audiência de Conciliação no Tribunal Superior do Trabalho.

A categoria reivindica 7,16% de reposição da inflação de 2010 e pede ainda um aumento linear de R$400 no salário e 24% relativo às perdas salariais dos últimos dez anos, mas a proposta apresentada pela empresa prevê o benefício de 6,87% referente à inflação e aumento de R$80 no salário para começar a ser pago apenas em 2012.

Em assembleia realizada ontem (05) no Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Piauí – SINTETC PI ficou decidido que a greve deve continuar no Estado. Segundo o diretor de imprensa do Sindicato, Rogério Cardoso, o Sintect seguiu a decisão dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e aguarda ainda um novo acordo entre a ECT e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares - Fentect.

“Para que a greve seja encerrada pelo menos 18 dos 35 sindicatos devem concordar com a proposta da empresa, mas a tendência é de que rejeitem”, diz ele. E completa. “Enquanto eles quiserem cortar o ponto dos trabalhadores que aderiram à greve e colocarem a proposta de aumento para 2012, não vamos aceitar. Queremos o aumento para a nossa data base, que é 1º de agosto”, afirmou o diretor.

Somente no Piauí são mais de um milhão e meio de cartas que deixaram de ser entregues desde o início da greve. Cerca de 90% da área operacional (que abrange carteiros, atendentes, triagem e motoristas) estão paralisados, o que corresponde a 60% da empresa.

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