Essencial para parte das famílias no município, a Lagoa de Nazaré do Piauí, região sul do Estado, segue preocupando. A situação alarmante se dá pelo baixo volume de água, tal como a poluição e a ausência de um projeto de preservação eficaz. O pedido se volta para que medidas urgentes sejam tomadas, afinal a população sofre diariamente com o medo que o bem natural volte a secar novamente, tal como aconteceu no ano de 2012.
O cenário já vivenciado assusta e aponta a necessidade de atuações enérgicas. “Antigamente foi considerada uma área de preservação ambiental, sendo inclusive demarcada pelos órgãos responsáveis, mas com o tempo houve o abandono. As áreas demarcadas estão esquecidas”, comenta o estudante de meio ambiente Ricardo Dias. O cuidado com a lagoa, que é primordial para mais de 15 comunidades rurais no entorno da cidade, pode evitar que graves problemas voltem a atormentar os residentes, como, por exemplo, a fome e a seca.
A diminuição no volume assinala que algo está errado, tirando o sono dos moradores. “Espero que seja feito um projeto para salvar, pois a fauna e a flora da região estão sendo totalmente afetadas. Também chamo atenção para uma prática ilegal praticada por um fazendeiro, que está tomando para si parte do território que abrange a lagoa, algo totalmente ilegal”, destaca Dias.
Segundo o jovem, pequenas barragens feitas na região também contribuem para a “morte” do local, em que uma grande quantidade de areia cai sobre o ponto, prejudicando totalmente e criando “ilhas”. O medo é que a situação se torne irreversível.
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