Sobe para 12 o número de mortos por explosão de pagers no Líbano

Hezbollah culpa Israel por explosão generalizada de equipamentos de comunicação

Imagem de pager danificado após explosão dos aparelhos no Líbano, segundo publicações de redes sociais não geolocalizadas | Reprodução/Redes sociais
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O número de vítimas do ataque com pagers, em 17 de setembro no Líbano, subiu para 12, incluindo crianças, segundo o ministro da Saúde, Firass Abiad. O balanço anterior indicava oito mortos. Aproximadamente 300 pessoas estão gravemente feridas, e o hospital realizou 460 operações, principalmente nos olhos, rostos e mãos.

170 PESSOAS EM ESTADO CRÍTICO

Entre as vítimas fatais está uma menina de 8 anos, e pelo menos 170 pessoas estão em estado crítico após as explosões quase simultâneas dos pagers usados pelo Hezbollah. Nesta quarta-feira (18), o Hezbollah prometeu retaliar contra Israel em resposta à série de explosões que atingiu o Líbano, com foco no grupo militante.

TENSÕES AGRAVADAS

O ataque sem precedentes pode agravar ainda mais as tensões no Oriente Médio, já intensificadas pela guerra entre Israel e Hamas em Gaza. Além disso, destaca a vulnerabilidade do Hezbollah e ocorre após uma série de assassinatos direcionados contra seus comandantes.

O QUE SÃO PAGERS?

Desenvolvidos nas décadas de 1950 e 1960 e populares nos anos 1980 e 1990, os pagers, ou "bipes" no Brasil, usavam transmissões de rádio para enviar e receber mensagens por meio de códigos numéricos. A comunicação era feita através de uma central telefônica e a mensagem aparecia na tela do pager do destinatário. 

Desenvolvidos nas décadas de 1950 e 1960, os pagers ganharam popularidade nas décadas de 1980 e 1990 (Foto: Freepick) 

Os pagers podiam ser unidirecionais (recebendo mensagens) ou bidirecionais (permitindo respostas). Com o tempo, foram substituídos por novas tecnologias. Hoje, ainda são usados para reduzir riscos de invasões, já que os modelos unidirecionais não usam internet e os bidirecionais expõem menos dados.

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