Sobe para 15 o número de mortos após passagem de ciclone pelo RS

O ciclone, que destruiu trechos de rodovias e imóveis, ocorreu entre os dias 15 e 16 de junho e afetou 41 municípios

Sobe para 15 o número de mortos após passagem de ciclone pelo RS | Filipe Serena
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Na manhã desta terça-feira, 20 de junho, foi encontrado o corpo de mais uma vítima do ciclone extratropical que impactou o estado do Rio Grande do Sul. Com mais esse corpo encontrado, o número de mortes causadas pelo evento climático chega a 15. O corpo estava em uma região inundada de Gravataí, situada na Grande Porto Alegre, de acordo com informações divulgadas pela Defesa Civil estadual. Até o momento, uma pessoa continua desaparecida.

O ciclone devastador atingiu diversas regiões, causando danos significativos em trechos de rodovias e imóveis no estado do Rio Grande do Sul, inclusive na capital Porto Alegre. Um total de 41 municípios foram afetados pelo fenômeno. Segundo estimativas, cerca de 1.538 pessoas encontram-se desabrigadas, enquanto o número de desalojados alcançou a marca de 13.824 indivíduos. 

Os desabrigados são aqueles cujas residências foram afetadas por danos graves ou representam risco à sua segurança, necessitando de abrigo fornecido pelo governo. Por sua vez, os desalojados tiveram que deixar temporariamente suas casas devido a evacuações preventivas, não havendo a necessidade imediata de abrigo.

No município de Taquara, somente, a Defesa Civil registrou mais de 6.500 pessoas desalojadas como consequência do ciclone. Autoridades do governo estadual estão empenhadas em discutir estratégias para mitigar os danos causados pelo evento climático. Centenas de servidores estão trabalhando arduamente para recuperar as infraestruturas danificadas e fornecer assistência à população afetada, como relatou o governador Eduardo Leite (PSDB) em uma postagem no Twitter.  

Mulher ficou presa em árvore por 36 horas após ciclone no RS

Uma mulher indentificada como Roseli Rodrigues Pereira, de 58 anos, foi resgatada por bombeiros após passar cerca de 36 horas presa à uma árvore, durante a passagem de ciclone pelo Rio Grande do Sul, que nos últimos dias tem deixado um rastro imenso de destruição. Roseli foi encontrada a 20 km de distância de sua residência na cidade de Caraá, localizada a 90 km de Porto Alegre.  

Em entrevista à RBS TV, Roseli conta que tudo ocorreu após sua casa ter desabado durante a passagem do ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul na última semana. A mulher e seu marido foram carregados pela água durante o ciclone. Roseli conta que seu marido não foi levado muito longe, mas ela foi carregada por vários quilômetros entre as águas.

(Com informações da Folhapress)

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