Somente 20% dos deficientes recebe acompanhamento adequado em Teresina

A situação dos pacientes que não recebem o tratamento correto pode piorar

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As dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência vão desde a falta de acessibilidade em determinados pontos até mesmo os empecilhos na busca pela reabilitação. Essa realidade pode ser conferida diariamente nas ruas e edifícios do Estado, são calçadas sem o mínimo cuidado, prédios que não possuem rampas, banheiros com portas extremamente estreitas, enfim, uma série de problemas que impõem desafios diários e são perpetuados constantemente. Sob esta perspectiva inclui-se a luta por uma vaga nos centros de reabilitação, onde equipes multiprofissionais trabalham diretamente na completa recuperação ou minimização dos casos. No Piauí, poucas instituições oferecem esse tipo de serviço, desse modo milhares ficam sem atendimento e esperam em casa por uma oportunidade.

Segundo o representante da Comissão Intersetorial de Saúde da Pessoa com Deficiência Marcelino Martins, a situação dos pacientes que não recebem o tratamento correto pode piorar e o processo de reinserção é completamente prejudicado. “Nós não estamos assistindo sequer 20% daquelas pessoas que necessitam em Teresina. Na periferia há pessoas que estão a míngua”, declara. A questão poderia ser melhorada com a adoção de medidas importantes, mas que esbarram na lentidão do poder público. “Estamos precisando fazer muito ainda, deveria ter no mínimo 10 ou 15 CEIR's (Centro Integrado de Reabilitação) para atender a demanda na capital. No interior então, a situação é ainda mais complicada, principalmente nas cidades longínquas” aponta.

 

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