O STJ (Superior Tribunal de Justiça) rejeitou o pedido de liminar para colocar em liberdade o médico Leandro Boldrini, réu no processo sobre a morte do filho Bernardo, que foi assassinado aos 11 anos, em abril passado, no Rio Grande do Sul. A decisão foi tomada na última sexta-feira (14) e divulgada nesta segunda (17).
A defesa de Boldrini, que está preso desde 14 de abril, também pedia o reconhecimento da incompetência do juízo de Três Passos (RS) para julgar a causa e a transferência do processo para Frederico Westphalen (RS).
O pedido foi negado pelo desembargador Newton Trisotto. Ele alegou que se trata da morte violenta de uma criança e que depoimentos de testemunhas revelam o temor de represálias em razão da posição social e profissional do réu.
O julgador também entendeu que a transferência do caso não deve ser feita porque Três Passos é a cidade onde moravam a vítima e os envolvidos, onde a investigação se realizou e onde aconteceram atos do crime.