Superdotado de 14 anos passa no vestibular da PUC

Superdotado de 14 anos passa no vestibular da PUC

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Um estudante de apenas 14 anos passou em 22? lugar no vestibular para o curso de engenharia da computa??o da Pontif?cia Universidade Cat?lica do Paran? (PUC-PR). Charles Reis Ribeiro, identificado como superdotado ainda crian?a, atualmente cursa o 1? ano do ensino m?dio e agora ter? de entrar na Justi?a para ter o direito de freq?entar as aulas na faculdade.

Isso porque a universidade exige que o vestibulando apresente todos os documentos necess?rios para efetivar a matr?cula e, entre eles, est? o diploma de conclus?o do ensino m?dio. A matr?cula para o curso de engenharia ? na segunda-feira (19) e a fam?lia de Charles estuda quais medidas poder? tomar.

A superdota??o de Charles foi percebida por causa das atitudes diferenciadas na inf?ncia. Antes dos 4 anos de idade ele j? sabia ler e escrever algumas palavras. Aos 5 anos, na pr?-escola, dava opini?es durante as aulas e apresentava comportamento diferenciado dos colegas. Da 1? ? 4? s?rie do ensino fundamental, achava entediante as aulas e j? sabia de cor a tabela peri?dica de qu?mica - disciplina que n?o fazia parte do curr?culo das aulas.

"Ele sempre quis comprar livros e mapas. Adorava decorar os nomes dos pa?ses e suas capitais. N?o queria brinquedos como os outros garotos da idade dele, como bolas e carrinhos. Quando ele tinha 7 anos ele pediu de presente um dicion?rio", contou F?tima Mendes Rissato, 44, m?e de Charles e professora de pintura em tecido. Segundo F?tima, logo depois Charles quis um dicion?rio de ingl?s e outro de espanhol. Autodidata, aprendeu o vocabul?rio das l?nguas sozinho.

Quando cursava a 7? s?rie, ainda em um col?gio p?blico de Curitiba, Charles foi encaminhado para um projeto chamado "Bom Aluno", que tem como objetivo incentivar alunos de baixa renda a estudar. Gra?as ao programa, Charles conseguiu uma bolsa de estudos integral no col?gio Bom Jesus, onde ainda estuda.

"Desenvolvi o gosto pela leitura muito cedo e sempre quis me aprofundar nos estudos. Em vez de brincar, preferia ficar em casa estudando. No come?o, achava as aulas entediantes porque eu sabia todo o conte?do. Sofria muito por causa disso, os colegas me zoavam. Atualmente fa?o terapia e j? sei lidar um pouco melhor com a superdota??o", contou Charles, que ainda vai prestar vestibular para ci?ncias da computa??o na Universidade Federal do Paran? (UFPR) e para engenharia da computa??o na Universidade Tecnol?gica Federal do Paran? (UTFPR).

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