Além de propagarem desinformação e espalharem boatos na Internet, os sites de fake news também oferecem perigos à segurança dos usuários. Alguns criminosos escondem vírus, links maliciosos e malwares em notícias falsas que têm grande potencial para viralizar nas redes sociais.
Um estudo conduzido pela Universidade de Oxford concluiu que as grandes propagadoras de desinformação são financiadas pelo Google Ads. Das páginas analisadas pelos pesquisadores, 61% geravam receita através da plataforma de anúncios. Isso mostra que os sites de notícias falsas usam técnicas de otimização e, portanto, têm chances de aparecerem em boas posições na página de resultados do Google, o que reforça a necessidade de verificar a confiabilidade dos conteúdos.
Para minimizar a possibilidade de compartilhar fake news, é recomendado ler os conteúdos atentamente antes de enviá-los para amigos, consultar agências de checagem — como Fato ou Fake, Agência Lupa e Aos Fatos — e observar a presença de erros ortográficos grosseiros nos textos.