Cerca de 60% dos brasileiros foram vítimas de crimes eletrônicos nos últimos 12 meses, o que equivaleria a aproximadamente 22 milhões de pessoas, segundo Relatório Norton 2013, divulgado pela Symantec, empresa especializada em segurança.
No Brasil, cerca de 45% dos adultos já caíram em algum tipo de crime eletrônico ou tiveram comportamento de risco nos últimos 12 meses. No caso de usuários de smartphones, quase seis entre dez já foram vítimas de golpes pelo dispositivo móvel.
Cerca de 49% dos usuários brasileiros de smartphone e 61% dos consumidores de tablets disseram possuir sistema de segurança online instalado em seus equipamentos.
Custo do crime eletrônico
Em relação ao último levantamento, o número de adultos no mundo vítimas de crimes eletrônicos caiu, mas o custo médio por vítima aumentou 50%. Enquanto no estudo de 2012 o valor era de US$ 197 (R$ 436), em 2013 ele passou a ser de US$ 287 (R$ 635). O custo líquido total do mundo foi de US$ 113 bilhões (R$ 250 bilhões). O número se refere aos danos diretos a pessoas e a empresas, como os relativos a fraude e roubo.
No Brasil, o custo líquido total dos crimes eletrônicos foi de R$ 18,32 bilhões. Cada vítima do cibercrime chega a perder R$ 831 (US$ 363). No relatório do ano passado, o valor tinha sido de R$ 16 bilhões anuais; já o custo por vítima tinha sido de R$ 562.
Para o estudo, foram entrevistados 13.022 adultos, com idades entre 18 e 64 anos, em 24 países: Austrália, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Dinamarca, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, México, Holanda, Nova Zelândia, Polônia, Rússia, Arábia Saudita, Singapura, África do Sul, Suécia, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Estados Unidos da América.