Você sabia que alguns atletas olímpicos usam o Grindr, aplicativo de namoro dedicado ao público LGBTQIA+? Isso tem sido revelado em postagens recentes no Twitter e TikTok.
Alguns países, no entanto, criminalizam a comunidade LGBTQIA+, o que acaba tornando a prática perigosa, por colocar em risco os esportistas.
Nas diversas publicações, que atingiram dezenas de milhares de curtidas no Twitter e mais de 140 mil visualizações no TikTok, os usuários estão colocando a localização de busca na Vila Olímpica de Tóquio e usando a função "Explorar", obtendo resultados similares ao "Passaporte" do Tinder.
Para reportar as publicações indevidas no Twitter, você pode clicar nos três pontinhos presentes no canto superior direito do post e escolher "Denunciar Tweet"; no TikTok, aperte em "Compartilhar" e escolha "Relatar".
Segundo a organização de direitos humanos OutRight Action International, certos países, como Marrocos e Malásia, consideram relações homoafetivas como crimes. Marroquinos podem pegar até três anos de detenção pelos relacionamentos.
De acordo com os portais Out e The Independet, autoridades do Egito também utilizaram o serviço para identificar e prender pessoas LGBTQIA+ em 2020.
As respostas das redes sociais
O Twitter está removendo os posts por violação à política contra propagação de ódio, enquanto o TikTok exclui os vídeos, pois os conteúdos não estão de acordo com as diretrizes da comunidade.
Em uma nota ao portal Insider, um representante do Grindr afirmou que os criadores violaram os termos de serviço do app, que proíbem a exposição, a publicação e distribuição pública de conteúdos ou informações do programa.
"Em respeito às privacidades dos usuários, e em respeito aos compromissos contratuais de cada indivíduo, o Grindr exige que esses usuários removam as postagens (que incluem as exposições) de suas redes sociais, concluiu a marca, que foi multada na Noruega em janeiro por liberar informações de usuários para empresas de publicidades.