Neste Natal, todo cuidado é pouco: uma pesquisa da Kaspersky Lab revela que as crianças que pesquisam por brinquedos em motores de busca como o Google correm riscos de serem expostas a imagens inapropriadas para suas idades. De acordo com o relatório, fotos que fazem apelo ao uso de drogas, violência e sexo estão associadas aos nomes dos mais desejados presentes infantis.
Os especialistas da empresa de segurança afirmam que as fotos podem ser perturbadoras a aparecem logo na primeira página dos resultados do Google.com ou nos resultados da busca por imagens.
os 12 brinquedos que os pesquisadores acreditam serem os mais populares neste Natal, seis levam rapidamente a conteúdo "desconfortável ou perturbador para as crianças", informa em comunicado.
"Os pequenos substituíram os catálogos (impressos) por busca na Internet via tablet ou smartphone para verem fotos dos brinquedos e jogos que foram anunciados na televisão ou ouviram falar na escola", afirma David Emm, pesquisador sênior da Kaspersky Lab.
Segundo a pesquisa, a primeira página de resultados da busca no Google.com revelou imagens inapropriadas para os seis brinquedos abaixo:
1) Furby
2) Elmo Abraço da Vila Sésamo
3) Woody Falante do ?Toy Story?
4) Boneca ?Baby Alive?
5) Empório Monopoly
6) Boneca Sofia
As fotos podem ser encontradas quando são feitas buscas sem login ativo ou "busca segura" ativada.
Pode parecer óbvio, mas as dicas para evitar que situações como essas aconteçam com as crianças são simples: monitoramento, comunicação e proteção dos pequenos. É preciso orientá-los a visitar e permanecer em sites seguros e, em caso de dúvida, consultar o histórico de navegação. Outra dica é usar senha no computador para que não possam acessar sem a autorização dos adultos.
Entretanto, cuidar não significa impedir que acessem a Internet. Manter a comunicação aberta, incentivar a conversa sobre o que estão fazendo online e promover uma cultura de segurança dentro de casa ajuda a evitar perigos. Além disso, é possível usar controle de pais (parental control) e bloquear sites que você não quer que seus filhos visitem ao usar buscas do Google, navegadores e celulares.
"As crianças devem ser capazes de realizar esta pesquisa sem o risco de tropeçar em conteúdo impróprio e não queremos que os pais sintam que têm de negar-lhes essa experiência?, completa Emm.
O TechTudo listou dicas dos próprios fabricantes de software e empresas de Internet como Google, Microsoft e Apple que podem fazer a diferença na hora de proteger o que os pequenos acessam. Veja como aplicar filtros de segurança neste tutorial e manter as crianças seguras, mesmo online.
Em fevereiro, o mesmo grupo de pesquisa publicou um artigo afirmando que as crianças estão a apenas três cliques de distância de conteúdo pornô na Internet ao procurar por seus personagens favoritos de TV no YouTube. A Kaspersky Lab recomendou aos responsáveis acionar o controle de pais em computadores pessoais, tablets e smartphones e acompanhar o acesso aos aparelhos conectados.