Conheça as redes sociais para “puladores de cerca” mais famosas do mundo em 2011

Novas redes sociais promovem a infidelidade na web

Redes sociais para amante têm pico no ano de 2011 | Reprodução
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A cultura ocidental sempre incentivou a monogamia. No entanto, todo mundo sabe que tem muita gente pulando a cerca por aí. Para facilitar os casos extraconjugais, têm surgido nos últimos anos diversas redes sociais que promovem a infidelidade, já que o intuito é justamente se relacionar com gente comprometida.

Só em 2011, três redes sociais estrangeiras com essa temática ganharam uma versão brasileira: Second Love, Ohhtel e Ashley Madison. O principal diferencial desses sites está na forma de apresentar e procurar por perfis, focando em informações necessárias para a paquera e a conquista de gente comprometida. O TechTudo experimentou e apresenta aqui as vantagens e diferenças de cada um.

O Second Love foi a primeira rede social para homens e mulheres infiéis a desembarcar no Brasil, em maio de 2011. Para participar é preciso ter entre 25 e 75 anos. Os membros precisam desembolsar custosos R$ 139,80 mensais para usufruir do serviço, ou criar um perfil gratuito que dá apenas direito a pesquisar e ler perfis. Existem pacotes promocionais para quem adquirir vários meses de uma só vez (um semestre, por exemplo, sairia por R$ 270).

Para as mulheres, o primeiro mês é gratuito. Entre os serviços indisponíveis para quem não possuir um plano de assinatura, estão o envio de até 50 mensagens diárias, a criação de um álbum de fotos privado e a possibilidade de ver fotografias em perfis alheios. O site não deixa claro se haveria alguma outra vantagem para os pagantes, além de uma atenção especial em caso da necessidade de um suporte.

Entre os três sites analisados para essa matéria, o do Second Love com certeza é mais simples, com poucos recursos em um design ultrapassado e confuso.

O Ashley Madison é sem dúvidas a melhor rede social para quem quer ter um caso extraconjugal. O site de relacionamentos se originou nos Estados Unidos no ano de 2001, ou seja, anos antes de grandes redes sociais como Facebook, Myspace ou o Orkut. Diferente dos concorrente, possui um aplicativo oficial disponível para iPhone/iPad e Android. No Brasil, a rede social estreou em agosto de 2011. De acordo com a Ashley Madison, já existem 150 mil membros cadastrados no país.

Assim como no Ohhtel (mencionado logo abaixo), o serviço é inteiramente gratuito para mulheres, enquanto homens precisam adquirir créditos para enviar e receber mensagens, trocar fotos privadas ou bater um papo em salas de chat, além de aparecer primeiro nos resultados de pesquisa. Você precisará de um cartão internacional para comprar e pagar em dólares: para adquirir 100 créditos, você desembolsa US$ 69. O pacote de 500 créditos sai por US$ 205 e o de 1000, US$ 340.

Os usuários gratuitos podem enviar e receber fotos (que não sejam privadas), adicionar usuários à sua lista de favoritos, responder a qualquer assinante e fazer pesquisas. Outra função, aberta a todos os usuários, é a "piscadinha", opção de flerte que lembra as "cutucadas" do Facebook.

Há algumas desvantagens no uso do Ashley Madison. Por exemplo, para deletar o seu perfil e todos os seus rastros da rede é preciso pagar US$ 19. Quem preferir, pode apenas esconder seu perfil da busca da rede, sem desembolsar nada.

Uma característica nos chamou a atenção. Minutos depois de criar um perfil para testar a rede para essa matéria, dois perfis femininos com nomes provocantes, que preferimos não repetir aqui, entraram em contato. Em um deles, foi utilizado o serviço "Mensagem a Cobrar", que exige o pagamento de alguns créditos para poder ser lido (o que não foi feito).

O detalhe é que isso aconteceu sem que o perfil sequer apresentasse fotos ou outras informações mais específicas, como idade e características físicas exigidas para a criação da conta. Esse fato levantou a hipótese de estar ocorrendo spam ou estelionato no Ashley Madison. No pior dos casos, estaria isso ocorrendo para incentivar a compra de créditos?

Em resposta ao TechTudo, a assessoria da imprensa do Ashley Madison negou que haja qualquer irregularidade. Segundo a empresa, contas novas aparecem no topo das pesquisas feitas por outras pessoas da mesma região e que, por isso, novos usuários tendem a ser vistos e receber mensagens quatro vezes mais que as contas já existentes há algum tempo.

Para o caso de haver alguma desconfiança quanto ao verdadeiro dono ou uso do perfil, o site oferece mecanismos de denúncias que devem ser utilizados para que as providências necessárias possam ser tomadas.

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