A impressão 3D está revolucionando diversos setores da economia, sendo utilizada para criar instrumentos musicais, próteses humanas, chocolates, brinquedos e até casas. Entretanto, poucos sabem que a tecnologia não é recente - sua primeira máquina funcional completa 30 anos em 2014. Conheça abaixo um pouco da história da impressora 3D e sua evolução.
Como surgiu
A primeira impressora 3D funcionando a pleno vapor foi invetada por Chuck Hull, um norte-americano do estado da Califórnia, em 1984, utilizando a estereolitografia, tecnologia precursora da impressão 3D. Hull já havia desenvolvido um ano antes a tecnologia do que viria a ser a máquina, quando ela tinha duas funções principais, sendo uma delas a criação de lâmpadas para solidificação de resinas, primeiro objeto criado pela ferramenta.
A principal, entretanto, foi a confecção de partes de plástico de forma rápida, já que o processo tradicional levava de seis a oito semanas, e as peças ainda precisavam ser refeitas diversas vezes devido a problemas na manufatura.
Sendo assim, com a produção desses componentes em um ambiente controlado e de maneira muito mais veloz, a impressora 3D já demonstrava flexibilidade e rapidez, duas de suas principais características até hoje.
Poucos anos depois, Chuck Hull fundou a 3D Systems Corp., patenteando sua criação e diversas formas de impressão, assim como inciando a comercialização da tecnologia. Para se ter uma ideia do sucesso, a empresa permanece como uma das líderes do segmento até hoje.
O custo de fabricação e o avanço nos métodos de impressão vem barateando cada vez mais essas impressoras. Na década de 90 era preciso desembolsar em torno de um milhão de dólares por uma delas. Vinte anos depois, existem modelos que podem ser adquiridos por até mil dólares, apenas, se comparado ao incial. Em um futuro não muito distante, a tecnologia estará disponível para grande parte da população, como a impressora normal, podendo ser utilizada no dia a dia.